"Tecnicamente tudo está pronto e as pessoas votarão dentro de duas semanas", afirmou nesta segunda-feira Mulunda, em entrevista à imprensa.
"Não temos nenhuma razão para fazer isso. Os que pedem o adiamento "são os candidatos que não estão preparados", revelou o presidente da comissão.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilidade da RDC (Monusc) e as Forças Armadas da RDC (Fardc) apoiarão à comissão para garantir a segurança das eleições.
Os candidatos às eleições presidenciais e legislativas intensificaram a campanha, como reuniões públicas e mensagens na imprensa.
Nesta segunda, o Ministério de Infraestruturas e Obras Públicas retirou os cartazes do presidente, Joseph Kabila, afixados nos arredores do estádio dos Martírios e em Lingwala, região Metropolitana da capital, em cumprimento a lei eleitoral que proíbe a colocação de cartazes nas praças públicas.
Já o Conselho Superior de Audiovisual e Comunicação (CSAC) pediu à imprensa da província de Katanga que não dê espaço para as disputas dos candidatos.
O presidente Kabila, que está em Katanga, encerrou no domingo a etapa de Likasi, uma das principais cidades da região.
Já Etienne Tshisekedi, seu principal adversário e candidato da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), vai nesta segunda a Goma, na província de North Kivu, na fronteira com a Ruanda.
Tshisekedi incendiou a campanha ao reafirmar o apelo à violência e ao ódio, em pronunciamento público no fim de semana, convocando seus seguidores a invadir as prisões para libertar seus companheiros detidos.
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