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Sábado - 12 de Novembro de 2011 às 18:52
Por: Nayara Araújo

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O vereador Mohamed Zaher (PSD) acusa o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (PMDB), de ingerência administrativa. Considera a gestão um desastre e classifica de ditador o servidor público e primo do prefeito, o fiscal tributário Humberto Campos. Segundo Zaher, Humberto passou a ditar as regras na administração e tem perseguido funcionários. "Ele (Humberto) distra as pessoas humildes e não sabe respeitar o próximo", dispara Moahmed, que se lançou como pré-candidato a prefeito, após militar em várias outras legendas.

Ao discorrer sobre problemas administrativos, Mohamed Zaher revela que o aeroporto, um dos maiores cartões postais da cidade, está completamente abandonado, caindo aos pedaços e cheirando a fezes de animais. "Além do Humberto não fazer nada, ele não autoriza serviços para a manutenção do local", aponta. Assegura que o abandono nos setores de educação, saúde e segurança pública persistem desde a época do ex-prefeito Percival Muniz (PPS). "O ditador não autoriza que a gente faça nada para solucionar problemas sérios como recapeamento de asfalto, mas fica maquiando a cidade com pinturas nas ruas para que tudo pareça normal. Rondonópolis está caminhando sozinha", declara.

Zaher frisa não ser briga entre oposições e pontua que aliados do prefeito, como os vereadores Lourivaldo Manoel de Oliveira, o Fulô, e Miltão Gomes da Costa, o Miltão, se arrependeram de apoiar Zé do Pátio. "Um cara que não tem o respeito dos membros do próprio partido não merece minha adimiração", salienta. O vereador social-democrata conta que Fulô acusou Humberto de praticar assédio moral contra diversos servidores e que ainda teria ameaçado ir ao Ministério Público para denunciar o servidor, alegando que ele teria ganhado muito dinheiro na prefeitura nos ombros de funcionários públicos.

O parlamentar oposicionista diz ainda que o prefeito administra de "braços cruzados". "Ele não faz absolutamente nada. Não aparece na prefeitura, não está nem aí para a dívida de R$ 3,5 milhões com o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis (Impro)". Reclama também que o salário dos motoristas da Coder, empresa que cuida da limpeza urbana, também está atrasado e alerta para a falta de material escolar na rede municipal de ensino.





Fonte: Rdnews

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