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Cidades/Geral
Sábado - 12 de Novembro de 2011 às 09:28
Por: KAROLINE GARCIA/DANIELLY TONIN

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Tribunal do Júri, em Rondonópolis: julgamento ainda deve ter novo capítulo, já que procurador vai recorrer
Tribunal do Júri, em Rondonópolis: julgamento ainda deve ter novo capítulo, já que procurador vai recorrer
O servidor da UFMT Jorge Luiz Tabory, de 44 anos, foi condenado a 51 anos de reclusão pelas mortes de Sorahia Miranda de Lima, Alessandro Luiz Fraga e Luiz Mauro Pires Russo.

Todos eram servidores públicos federais e foram mortos em uma emboscada na noite de 27 de novembro de 2007. A juíza federal Tânia Zucchi de Moraes proferiu a sentença por volta das 21h20 de ontem.

Para cada uma das mortes, Tabory foi condenado a 17 anos de reclusão, totalizando pena de 51 anos.

Ele poderá recorrer da sentença em liberdade, fato que foi contestado pelo procurador da República que conduziu os trabalhos da acusação, Douglas Santos Araújo.

O procurador anunciou que vai recorrer da decisão. Evitando falar com a imprensa, a única declaração concedida foi de uma amiga da família: “Ele foi canonizado com essa sentença”, referindo-se ao fato de Jorge poder recorrer em liberdade.

Para o advogado de defesa, já na próxima segunda-feira Tabory pode estar em liberdade.

Desde 2007 ele cumpria pena na Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis.

Durante a explanação das partes, o processo que até então era sigiloso, foi detalhadamente descrito tanto pela acusação quanto pela defesa de Jorge Tabory.

O procurador Douglas Santos abriu o debate às 10h da manhã alertando para as fortes cenas que seriam exibidas no telão montado diante do júri e da platéia.

Eram as imagens de uma emissora de televisão que registrou o momento em que os servidores federais haviam acabado de ser alvejados pelos disparos de Jaeder Silveira na noite do dia 27 de novembro de 2007.

A acusação insistia no envolvimento de Jorge Tabory não apenas como mandante, mas também como responsável por dar suporte ao executor na noite do crime, conforme esclareceu as investigações da Polícia Federal.

Durante mais de uma hora, o advogado de defesa do réu, Élson Resende, tentou mostrar aos jurados que não era possível atribuir a Jorge a logística do crime dada a Jaeder Silveira, em função de álibis apresentados pelo cliente.

Ele apontou como álibi Tabory ter levado uma filha ao Pronto Atendimento e ter seguido depois para a residência da sogra, o que lhe teria impossibilitado levar Jaeder ao local do crime.

O julgamento de Jorge teve início na quinta-feira (10) pela manhã no prédio do Tribunal do Júri, anexo ao Fórum de Rondonópolis. Ao todo, seis testemunhas – entre as de defesa e as de acusação – e três informantes foram ouvidos por ambas as partes, além de esclarecerem dúvidas dos jurados e da juíza federal.




Fonte: Do DC

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