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Internacional
Quinta - 10 de Novembro de 2011 às 15:50

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O pré-candidato republicano Mitt Romney acusou nesta quinta-feira o presidente americano, Barack Obama, de ser "ingênuo" perante o Irã e prometeu que se for eleito presidente, "preparará a guerra" contra o país persa.

Em artigo publicado no jornal "The Wall Street Journal", Romney diz que apoiaria a diplomacia americana "com uma opção militar muito real e confiável", mobilizando tropas militares no Golfo e potencializando a ajuda militar a Israel.

"Estas ações darão um sinal inequívoco ao Irã de que os Estados Unidos, agindo em consonância com seus aliados, nunca permitirão ao Irã obter armas nucleares", redigiu.

  Paul Sancya-09.nov.11/Associated Press  
Pré-candidato republicano Mitt Romney promete preparar EUA para guerra contra Irã
Pré-candidato republicano Mitt Romney promete preparar EUA para guerra contra Irã

Romney, favorito na corrida à candidatura republicana à Presidência, apoiou em seu texto o relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), publicado esta semana, que mencionava "provas confiáveis" de que o Irã havia trabalhado no desenvolvimento de uma bomba nuclear.

O Irã nega que esteja desenvolvendo armas nucleares e insiste em que seu programa nuclear tem como objetivo gerar eletricidade. No entanto, o relatório da AIEA gerou inquietações nos países ocidentais por mais sanções por parte da ONU e pedidos de Israel para que o mundo aja para evitar que Teerã consiga armas nucleares.

Romney afirma que os Estados Unidos precisam de "uma política muito diferente".

O aspirante à Casa Branca criticou o governo atual por fracassar em obter o apoio de Moscou para uma ação mais dura contra Teerã como preço para restabelecer as relações entre os Estados Unidos e a Rússia, bem como a recusa de Obama de se envolver na Revolução Verde iraniana, em 2009.

Robert Gates, secretário da Defesa republicano da administração Obama até o começo deste ano, se manifestou em várias ocasiões contra o uso de força militar no Irã, argumentando que só isto só faria com que o programa nuclear iraniano fosse ainda mais clandestino.






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