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UFMT revalida diploma de médicos
Neste ano, 637 candidatos se inscreveram no processo realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para revalidação de diploma de médico expedido por instituições de educação superior estrangeiras. Do total, cerca de 300 conquistaram o direito de legalizar o certificado no Brasil.
Há 20 anos a UFMT conta com sistema de revalidação do diploma médico obtido no exterior. Neste ano, o candidato que atingiu a pontuação igual ou superior a cinquenta na prova escrita (composta por questões objetivas de múltipla escolha e discursivas) conquistou a equivalência curricular e, consequentemente, o diploma revalidado.
“O candidato que não atingiu a nota de corte tem ainda a oportunidade de se inscrever para os estudos complementares (ou estágio regulamentar)”, informou o diretor da Faculdade Medicina da UFMT, Antônio José Amorim.
O processo de revalidação é feito em três etapas. A primeira delas consiste na análise de documentos, seguida da prova escrita, composta por questões objetivas de múltipla escolha e discursivas. A terceira compreende o estágio regulamentar ou estudos complementares. Todo o processo pode ser acompanhado pela internet.
Nesta semana, aprovados na prova escrita estiveram na UFMT entregando os documentos necessários para o registro de revalidação. Este foi o caso de Robson Cristiano Monteiro Lizzo, de 34 anos.
Natural de Rondônia, Robson Lizzo cursou Medicina na Bolívia e obteve 55 pontos na prova escrita (2ª etapa). “Além dos motivos econômicos, enfrentei outros fatores que me levaram a não fazer um vestibular. Um deles é a qualidade do ensino público, que à época, em Rondônia, faltavam até professores de português e matemática”, comentou.
Robson Lizzo pretende se especializar em alergologia e afirma que os estudos no país vizinho não foi nada fácil, como muitos podem pensar. “Foram seis anos de estudos puxados; até por ser outra língua foi ainda mais difícil”, disse.
A maioria dos candidatos inscritos no processo de revalidação estudou na Bolívia, Cuba e Argentina. “Criaram-se muitas escolas fora para atender o mercado brasileiro. Hoje, são 88 escolas em 20 países diferentes”, destacou Amorim. Entre os motivos que levam brasileiros a estudarem fora do Brasil, Amorim destaca a não realização de vestibular e custos menores.
Atualmente, a nota de corte usada pela UFMT é menor que a exigida no Exame Nacional realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). “A prova não é feita para reprovar ninguém. A prova, feita pela Coordenação de Exames Vestibulares, é para médicos graduados e não para especialistas e contém questões fáceis, intermediárias e difíceis”, argumentou.
Porém, a nota na UFMT deverá ser 60 em 2012. Conforme Amorim, o Inep utiliza a nota 70 na primeira etapa, e 60,5 na segunda.
Há 20 anos a UFMT conta com sistema de revalidação do diploma médico obtido no exterior. Neste ano, o candidato que atingiu a pontuação igual ou superior a cinquenta na prova escrita (composta por questões objetivas de múltipla escolha e discursivas) conquistou a equivalência curricular e, consequentemente, o diploma revalidado.
“O candidato que não atingiu a nota de corte tem ainda a oportunidade de se inscrever para os estudos complementares (ou estágio regulamentar)”, informou o diretor da Faculdade Medicina da UFMT, Antônio José Amorim.
O processo de revalidação é feito em três etapas. A primeira delas consiste na análise de documentos, seguida da prova escrita, composta por questões objetivas de múltipla escolha e discursivas. A terceira compreende o estágio regulamentar ou estudos complementares. Todo o processo pode ser acompanhado pela internet.
Nesta semana, aprovados na prova escrita estiveram na UFMT entregando os documentos necessários para o registro de revalidação. Este foi o caso de Robson Cristiano Monteiro Lizzo, de 34 anos.
Natural de Rondônia, Robson Lizzo cursou Medicina na Bolívia e obteve 55 pontos na prova escrita (2ª etapa). “Além dos motivos econômicos, enfrentei outros fatores que me levaram a não fazer um vestibular. Um deles é a qualidade do ensino público, que à época, em Rondônia, faltavam até professores de português e matemática”, comentou.
Robson Lizzo pretende se especializar em alergologia e afirma que os estudos no país vizinho não foi nada fácil, como muitos podem pensar. “Foram seis anos de estudos puxados; até por ser outra língua foi ainda mais difícil”, disse.
A maioria dos candidatos inscritos no processo de revalidação estudou na Bolívia, Cuba e Argentina. “Criaram-se muitas escolas fora para atender o mercado brasileiro. Hoje, são 88 escolas em 20 países diferentes”, destacou Amorim. Entre os motivos que levam brasileiros a estudarem fora do Brasil, Amorim destaca a não realização de vestibular e custos menores.
Atualmente, a nota de corte usada pela UFMT é menor que a exigida no Exame Nacional realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). “A prova não é feita para reprovar ninguém. A prova, feita pela Coordenação de Exames Vestibulares, é para médicos graduados e não para especialistas e contém questões fáceis, intermediárias e difíceis”, argumentou.
Porém, a nota na UFMT deverá ser 60 em 2012. Conforme Amorim, o Inep utiliza a nota 70 na primeira etapa, e 60,5 na segunda.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/69545/visualizar/
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