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Educação/Vestibular
Quarta - 09 de Novembro de 2011 às 16:00

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, juntamente com a diretora do polo regional Médio Norte I, Miriam Botelho, e membros da subsede de Alto Paraguai, a 219 km de Cuiabá, participaram, no último dia 07, de uma reunião de trabalho com o prefeito Adair José Alves Moreira, e representantes da assessoria pedagógica e da Secretaria Municipal de Educação.

Em discussão, os problemas enfrentados pela categoria como a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), com o enquadramento dos funcionários de escola, a aplicação do piso salarial e pagamento da elevação de nível já prevista na carreira. Durante a reunião, o prefeito assumiu o compromisso de apresentar uma proposta para os trabalhadores da educação na próxima quinta-feira (10). Na sexta-feira (11), a categoria vai realizar assembleia geral para analisar o documento que será encaminhado pelo Executivo Municipal.

De acordo com Gilmar Soares, "a categoria reconhece as dificuldades que o município enfrenta, mas a expectativa é de que a proposta seja favorável aos trabalhadores e se evite, assim, o retorno da greve”.

A categoria está em estado de greve desde o dia 12 de outubro. No dia 18 do mesmo mês, os trabalhadores da educação de Alto Paraguai realizaram um ato público que contou com a participação do prefeito Adair José. Na ocasião, o Executivo alegou problemas com a receita do município que, de acordo com relatórios do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), apontou gastos acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em torno de 60%, e aplicação em mais de 29% da receita na Educação.

Na reunião, a diretora regional do Sintep/MT reafirmou ao prefeito e ao secretário municipal de Educação que, em termos de aplicação de no mínimo 25% das receitas em Educação, como prevê a Constituição Federal, a pasta jamais será problema para os limites prudenciais da LRF. “Exigimos apenas aquilo que está em Lei”, finalizou Miriam Botelho.






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