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Quarta - 09 de Novembro de 2011 às 13:23
Por: Marcos Coutinho

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Levantamento da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor) confirma que a dívida da União com 19 empreiteiras que mantêm obras na BR 163 nos Estados de Mato Grosso e do Pará ultrapassa os R$ 77 milhões.

A dívida do governo federal com as empreiteiras em território mato-grossense supera a casa dos R$ 24 milhões. Já no Pará, o saldo devedor é de R$ 53 milhões.

Nesta quarta-feira (9), representantes das empreiteiras e prefeitos cujos municípios ficam no entorno da 163 e da 230 (Transamazônica) se reúnem com o ministro dos Transportes Paulo César Passos, às 10 horas.

Com o objetivo de mostrar que se não houver desembolso as obras serão paralisadas totalmente.

Em Mato Grosso, as 19 empreiteiras são responsáveis pelas obras na BR 163 e BR 232, a transamazônica. Com a falta do pagamento os trabalhos já estão suspensos quase que em sua totalidade.

Como o Olhar Direto já havia informado, fontes do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon), relataram que os atrasos no pagamento variam entre 60 e 90 dias e, por conta disso, alguns canteiros já estão praticamente paralisados. 

"Mas tem gente sem receber há quase quatro meses, o que é um absurdo", revelou uma fonte ouvida pelo Olhar, momentos antes da reunião com Passos.

As duas rodovias são estratégicas para o país. A BR-163 tem 1.780 quilômetros de estrada e atravessa uma das regiões mais ricas da Amazônia e do Brasil. A rodovia foi aberta nos anos de 1970, mas o trecho entre Guarantã do Norte a Santarém ainda está em obra e é um sonho.

A BR-230 irá ligar os municípios de Altamira (km 505) e Medicilândia (km 589), no estado do Pará, é considerada a maior da Região Transamazônica, responsável pelo abastecimento dos municípios ribeirinhos. Em 2005, as obras foram paralisadas por questões ambientais e em 2006 foram retomadas.






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