Pinheiro vai se reunir na próxima quinta-feira (10), com parlamentares de Mato Grosso do Sul
Estados fronteiriços manifestam apoio ao deputado Emanuel Pinheiro

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que manifestou no Senado Federal em Brasília, o clamor da sociedade mato-grossense, contra a irresponsável Lei n° 133 do governo boliviano, que legaliza carros irregulares, teve o apoio da Comissão de Relações Exteriores, e aguarda o prazo de 30 dias estipulado pelo presidente Fernando Collor de Mello, para definição do Congresso Nacional. “Apresentamos um requerimento pedindo que o Brasil faça um acordo por escrito com o governo boliviano garantindo que eles não editem mais a lei que legaliza os carros irregulares, já que vem sendo editada desde o ano de 1993 e que o governo brasileiro não seja omisso.”, enfatizou. A proposta será relatada pelo senador Blairo Maggi (PR), no intuito de coibir a reedição da lei boliviana.

Enquanto isso a luta do parlamentar está cada vez mais ganhando “corpo”, parlamentares dos Estados vizinhos que também fazem fronteira com a Bolívia, manifestaram solidariedade ao deputado mato-grossense. “A indignação da sociedade está fazendo eco em todo País”, declarou.

Pinheiro informou que na próxima quinta-feira (10), vai estar em Mato Grosso do Sul com os deputados professor Rinaldo (PSDB-MS) e Laerte Tetila (PT-MS) e em seguida o grupo vai a Rondônia, reunir com Euclides Maciel (PSDB-RO), data a definir. Emanuel Pinheiro ainda busca articular apoio junto à bancada do Acre para fortalecer ainda mais o grupo.

Pinheiro ainda recebeu o apoio dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Mosarildo Cavalcanti (PTB-RR), Aníbal Diniz (PT-AC) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), além dos senadores de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), Jayme Campos (DEM) e Pedro Taques (PDT).

“Eu entendo que a união dos esforços de todos os estados, poderá colaborar para os trabalhos do governo brasileiro a fim de sensibilizar os bolivianos a não mais reeditarem essa lei que dilacera famílias e compromete juventudes”, finalizou.