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Esportes
Quarta - 09 de Novembro de 2011 às 01:18
Por: Dassler Marques

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Campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, Jorginho segue com permanência indefinida à frente da Portuguesa. Após o empate contra o Sport, resultado que confirmou a taça na terça-feira (08) no Canindé, o treinador pediu profissionalismo e tempo para refletir a respeito da possibilidade de renovar contrato. Um dos pilares da conquista, ele negou que tenha proposta para mudar de time em 2012.

"Hoje, a chance é de 50% para ficar e 50% para sair. Se tivesse proposta, eu falaria, não gosto de esconder. Mas se algum clube procurar, precisa primeiro mandar embora quem está por lá, porque é injusto e não posso aceitar. Mas vou decidir. Amanhã (quarta-feira) é folga, mas vamos conversando e até quinta ou sexta deve ter solução para ficar ou sair", definiu Jorginho em discurso firme.

"São chances iguais. Gosto muito daqui e todos os clubes que joguei, sem exceção. A Portuguesa precisa aprender a ser profissional. Os dirigentes continuam, os jogadores ajudam, mas precisam tomar conta da Portuguesa. Os torcedores e os conselheiros precisam ajudar. Não adianta eu ficar se os outros não ajudarem. não colaborarem. O Canindé tem que encher sempre e a Portuguesa precisa ser respeitada".

O treinador também lembrou que a cobrança para a próxima temporada será grande, o que exige uma evolução geral no Canindé. "Se você fica e não dá certo depois de cinco jogos, ninguém presta. O profissionalismo chegou, não tem jeito e a Portuguesa precisa continuar sempre grande", pediu Jorginho, revelado pelo clube na década de 90.

A exemplo do que fez durante toda a Série B, o treinador depositou todo o mérito da conquista nos jogadores. "Eles que ganharam, eles que se dedicaram, e o mérito é todo deles. O Vanderlei (Luxemburgo) costuma dizer que elenco ganha campeonato e é muito feliz. Queria que o estádio estivesse sempre assim, que fosse sempre assim. Está na hora de ser assim".

Em seu discurso, Jorginho fez questão de agradecer aos clubes por onde passou, sobretudo Nacional, em que iniciou a trajetória, e Palmeiras, primeiro trabalho em alto nível apesar da duração de sete jogos. Até o amigo Adilson Batista, demitido pelo São Paulo, foi lembrado. "Ele é um grande treinador e vai dar a volta por cima", afirmou.

Apesar das afirmações, a tendência é que Jorginho renove para 2012. Ele lembrou que há grandes desafios na próxima temporada: "a cobrança será maior. Se houver a permanência de toda a comissão, acho que o mais difícil está por vir".





Fonte: Terra

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