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Terça - 08 de Novembro de 2011 às 11:13
Por: Aline Dessbesell

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Foi reprovado ontem à noite, na sessão da câmara municipal, por sete votos a um e duas abstenções, o requerimento que solicitava uma audiência pública para discutir o aumento do número de vereadores em Sorriso. O líder do governo, Maximino Vanzella (DEM), apresentou o pedido para debater o assunto com a sociedade. Porém, após muita discussão, o pedido foi reprovado.

Vanzella explica que, há cerca de 20 dias, protocolou uma emenda a Lei Orgânica do município para reavaliar o critério no aumento número de parlamentares. Se considerada a legislação federal, que aumenta a quantidade de parlamentares de acordo com o crescimento populacional, Sorriso passará de 10 para 15, já nas próximas eleições. "Na época, por ser uma orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) eu votei a favor ao aumento. Mas, agora, como em muitas cidades do país, os vereadores estão reavaliando este aumento. Com o meu requerimento, eu simplesmente queria fazer um referendo e ouvir a população se é a favor ou contra", justifica Vanzella, em entrevista ao Só Notícias.

O vereador acredita que o Legislativo "vai aumentar muito os gastos sendo criadas mais 5 vagas". Dinheiro que, segundo ele, poderia permanecer na Prefeitura para serem executadas as obras no município.

Recentemente, em sessão ordinária, foi aprovado o repasse de 7% do orçamento à câmara, percentual que Vanzella também foi contra. "Não vejo porque a câmara pediu este aumento, pois nós administramos com R$ 5 milhões, e ainda devolvíamos dinheiro para prefeitura. Agora, o orçamento passou para cerca de R$ 8 milhões. Não faz sentido aumentar os gastos", questiona.  Ele ponderou que, se os vereadores tivesse aceitado fazer a audiência, poderia ser buscado consenso e aumentar em duas ou três vagas. "Será que a sociedade quer que gaste mais com vereadores? Com este dinheiro nós poderíamos construir escolas, postos de saúde. Agora é o momento certo para discutir. E, ao contrário do que falaram, não quero jogar a sociedade contra o Legislativo, quero apenas que seja feito um debate", desabafou.

Em Sinop, a câmara municipal também havia reprovado requerimento, feito por entidades de classe, para que fosse feita audiência pública e debatido aumento de vagas. Com base na lei federal, Sinop pode aumentar até 6 vagas - passando de 11 para 17, com base nos 111 mil habitantes apontados no censo do IBGE.






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