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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Domingo - 06 de Novembro de 2011 às 18:22
Por: LAíS CAMARGO

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Durante anos era essa a utilização mais comum das bibliotecas nas escolas – sala de castigo. Desde as últimas pesquisas que apontaram a dificuldade dos alunos em interpretação de texto, muita coisa começou a mudar – a adoção do Enem como "vestibular", a criação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e a do plano estadual de MS como o primeiro do Brasil, além das regras para utilização das bibliotecas.

Até 2019, todas as escolas públicas deverão dedicar uma hora semanal para a leitura e toda reforma ou construção escolar deve envolver o espaço da biblioteca. Em Campo Grande as mudanças já começaram, a Reme (Rede Municipal de Ensino) conta hoje com cinco bibliotecários concursados e aposta no sistema de assistentes. “A maioria deles não tem ensino superior, recebem capacitação e formação constante e com o tempo vestem a camisa e se encantam pela leitura também. É um desafio”, afirma Denise Arakaki Takemoto, chefe da divisão de tecnologia educacional da Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Para sair da concepção da biblioteca como depósito para livros didáticos e local de tortura, várias ações tem aproximado a realidade das bibliotecas com o mundo tecnológicos das crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos como os blogs e as contações de história. “Temos um grupo de professores e assistentes que contam as histórias dos livros de forma teatral para dinamizar a biblioteca, para apresentar o livro de forma que a criança tenha vontade de frequentar a biblioteca”, explica a professora Angela Brito, superintendente de gestão de políticas educacionais da Semed






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