O Ministério Público denunciou à Justiça os 12 suspeitos de participação no assalto milionário ao banco Itaú da Avenida Paulista, em São Paulo, entre a noite de 27 de agosto e a madrugada do dia seguinte. Dez dos denunciados estão foragidos, sendo que estão presos apenas o vigia e o operador de segurança do banco, que teriam facilitado o furto de 161 cofres particulares, o que pode ter causado um prejuízo total de R$ 100 milhões. As informações são do SPTV.
Segundo a Promotoria, o vigia permitiu que os criminosos entrassem no banco usando uniformes de prestadores de serviços para não chamar a atenção. Em uma sala de controle em outro lugar da cidade, o operador teria providenciado o desligamento dos alarmes do banco. Os dez foragidos estão com prisão preventiva decretada pela Justiça. Segundo o Ministério Público, foi o vigia quem ajudou a polícia a identificar o grupo. "A quadrilha foi muito sofisticada. Foram coordenando as ações tanto na parte externa quanto interna do banco, até que pudessem sair de lá tranquilamente, sem ser notada a ação deles", afirma o promotor César Ricardo Martins. Parte das joias e do dinheiro foi encontrada com o irmão de um integrante da quadrilha, que vai responder pelo crime de receptação. A demora na investigação sobre o caso chegou a motivar o afastamento do delegado Ruy Ferraz Fontes, do 69º DP. A apuração acabou restrita ao Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).
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