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O governador revelou que não só na Educação como em outras secretarias vai banir de licitações empresas que não cumprem contratos
Silval quer eliminar más empreiteiras
O governador Silval Barbosa (PMDB) empossou ontem Ságuas Moraes no lugar de Rosa Neide Sandes na Secretaria de Saúde
O governador Silval Barbosa (PMDB) quer que as empresas sem capacidade financeira, e que prestam serviços à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), sejam “eliminadas” das licitações. A declaração aconteceu no evento de posse do ex-deputado Ságuas Moraes à secretaria, no lugar de Rosa Neide Sandes de Almeida. Barbosa reafirmou que o retorno de Ságuas é decisão do Partido dos Trabalhadores (PT).
O peemedebista lembrou que muitas empresas vencedoras das licitações não têm responsabilidade com as obras, conseguindo assumir os projetos dando um valor bem abaixo dos concorrentes, mas sem ter capital para iniciar os trabalhos.
“O governo repassa a verba e elas não dão conta. Temos que tirar do meio as empresas que colocam um preço aquém ao valor da obra e, depois, ficam pedindo aditivos”. Silval lembrou que essa atitude também será feita com as demais secretarias.
Na coletiva, após passar o cargo, Rosa Neide afirmou que a Seduc combate as empresas que não têm capital ou comprometimento com as obras, mas destacou que elas sempre recorrem à Justiça, principalmente às esferas federais, já que grande parte dos recursos é da União.
POSSE – No evento, o governador teceu elogios a Rosa Neide e ao trabalho prestado à frente da Pasta. Ele afirmou que a ex-titular tem o respeito de outros secretários estaduais de Educação. “Às vezes, somos mais reconhecidos pelos outros Estados do que pela situação local”, destacou Silval.
Questionado, então, sobre o motivo da mudança, já que a secretária não teve a capacidade contestada, o governador reafirmou que a escolha foi do PT, que, em acordo, colocou Ságuas novamente na Pasta.
Este já foi secretário da Educação, no governo Blairo Maggi (2003-2010), por três anos. Para isso, se licenciou da Assembleia Legislativa, empossando Alexandre César. “Quem ajuda a ganhar, ajuda a administrar”, destacou Silval.
Ságuas disse que foi a própria Rosa Neide quem cogitou ele retornar ao cargo, após, segundo ele, ter perdido a vaga de deputado federal de forma “injusta”.
Essa perda aconteceu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) não validou a lei da “Ficha Limpa” para 2010, obrigando à recontagem dos votos. Em seu lugar, assumiu o tucano Nilson Leitão. Ságuas agradeceu a Rosa Neide a “solidariedade de sempre”.
Representando a Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel Fonseca (PR), que é presidente da Comissão de Educação, disse que ficou satisfeito com a harmonia e a tranquilidade na transferência do cargo. Ele disse que já trabalhou na Secretaria de Educação e, apesar da declaração de Silval, argumentou que “dentro da Seduc não tem partido”.
“Estou satisfeito por ver que aqui não há briga por cargo, como aconteceu com outros lugares”, disse o deputado estadual.
O peemedebista lembrou que muitas empresas vencedoras das licitações não têm responsabilidade com as obras, conseguindo assumir os projetos dando um valor bem abaixo dos concorrentes, mas sem ter capital para iniciar os trabalhos.
“O governo repassa a verba e elas não dão conta. Temos que tirar do meio as empresas que colocam um preço aquém ao valor da obra e, depois, ficam pedindo aditivos”. Silval lembrou que essa atitude também será feita com as demais secretarias.
Na coletiva, após passar o cargo, Rosa Neide afirmou que a Seduc combate as empresas que não têm capital ou comprometimento com as obras, mas destacou que elas sempre recorrem à Justiça, principalmente às esferas federais, já que grande parte dos recursos é da União.
POSSE – No evento, o governador teceu elogios a Rosa Neide e ao trabalho prestado à frente da Pasta. Ele afirmou que a ex-titular tem o respeito de outros secretários estaduais de Educação. “Às vezes, somos mais reconhecidos pelos outros Estados do que pela situação local”, destacou Silval.
Questionado, então, sobre o motivo da mudança, já que a secretária não teve a capacidade contestada, o governador reafirmou que a escolha foi do PT, que, em acordo, colocou Ságuas novamente na Pasta.
Este já foi secretário da Educação, no governo Blairo Maggi (2003-2010), por três anos. Para isso, se licenciou da Assembleia Legislativa, empossando Alexandre César. “Quem ajuda a ganhar, ajuda a administrar”, destacou Silval.
Ságuas disse que foi a própria Rosa Neide quem cogitou ele retornar ao cargo, após, segundo ele, ter perdido a vaga de deputado federal de forma “injusta”.
Essa perda aconteceu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) não validou a lei da “Ficha Limpa” para 2010, obrigando à recontagem dos votos. Em seu lugar, assumiu o tucano Nilson Leitão. Ságuas agradeceu a Rosa Neide a “solidariedade de sempre”.
Representando a Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel Fonseca (PR), que é presidente da Comissão de Educação, disse que ficou satisfeito com a harmonia e a tranquilidade na transferência do cargo. Ele disse que já trabalhou na Secretaria de Educação e, apesar da declaração de Silval, argumentou que “dentro da Seduc não tem partido”.
“Estou satisfeito por ver que aqui não há briga por cargo, como aconteceu com outros lugares”, disse o deputado estadual.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/70284/visualizar/
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