Militares foram flagrados em programa de sexo oral, em área de lazer, na Capital
PM expulsa cabo e soldado que fizeram sexo com travesti
A Polícia Militar excluiu de seus quadros os dois policiais militares flagrados fazendo sexo oral com o travesti conhecido como “Kid Bengala” (o nome verdadeiro não foi divulgado), no Parque Zé Bolo Flor, na região do Coxipó, em Cuiabá.
Trata-se do cabo PM Ivanildo Ormond Oliveira e do soldado PM Cláudio Roberto da Silva. O flagrante ocorreu no dia 17 de março deste ano.
Desde então, eles foram afastados de suas funções, fazendo apenas trabalho administrativo na corporação.
Segundo a Portaria 361, publicada no Diário Oficial do Estado, os dois foram indiciados pelos crimes de recusa à obediência, corrupção passiva e também descumprimento do regulamento, não havendo relação da exclusão com o sexo oral.
Neste ano, a Polícia Militar de Mato Grosso já excluiu 54 policiais de seus quadros por indisciplina.
A ficha funcional dos dois só tinha pontos positivos. Evanildo possui oito elogios e nenhuma punição, estando classificado no comportamento “excepcional”, além de ter 17 anos de efetivo serviço.
Cláudio conseguiu 20 elogios e cinco punições, sendo duas prisões, duas detenções e uma repreensão, estando classificado no comportamento “ótimo”. Ele tinha 18 anos de efetivo serviço.
Sexo oral
Conforme as investigações, realizadas pela própria PM, Cláudio foi flagrado fazendo sexo oral com o travesti. Os dois estavam numa viatura, em serviço, e parados no parque.
O fato chamou a atenção de outra viatura da PM: o tenente Airton Araújo Feitosa foi ver o que estava acontecendo e deparou com um colega fazendo sexo oral com o travesti, conhecido como “Kid Bengala”.
Segundo a Polícia, o tenente que flagrou a dupla deu voz de prisão por ato libidinoso, mas os dois policiais não obedeceram.
Enquanto um fazia sexo oral, o outro observava próximo dali, numa cena que chamou a atenção dos militares da segunda viatura.
A dupla dispensou o travesti – o preço cobrado pelos programas não foi fornecido pelos policiais, nem por Bengala –, entraram na viatura e seguiram para o batalhão.
O tenente, então, informou aos seus superiores sobre o caso e os dois militares foram autuados em concurso de desobediência e corrupção passiva.
Segundo a PM, o cabo foi para o Cadeião, em Santo Antônio de Leverger, onde funciona um presídio militar, e o soldado, para o 9º Batalhão.
A Corregedoria Geral da PM instaurou sindicância para apurar o caso.
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