Estudantes do Chile pedirão mediação da ONU por reformas
A Confech (Confederação dos Estudantes do Chile) confirmou neste domingo que pedirá a mediação da ONU (Organização das Nações Unidas) para destravar o impasse por reformas educacionais no país, que já dura seis meses.
O porta-voz da Federação dos Estudantes Mapuches, José Ancalao, disse que a decisão foi tomada diante "do pouco compromisso e da nula disposição que o governo tem mostrado para resolver este tema".
De acordo com Ancalao, a solicitação será apresentada ao órgão em novembro, durante uma viagem dos representantes do movimento estudantil, que recebeu convites da própria ONU e do Parlamento francês.
Por sua vez, o presidente da Feuc (Federação dos Estudantes da Universidade Católica do Chile), Giorgio Jackson, garantiu que o desafio principal do movimento que luta por reformas estruturais no setor é "politizar a população" para que "as mudanças se produzam e a demanda seja sustentada ao longo do tempo".
Em entrevista ao jornal chileno "La Tercera", Jackson destacou que a vontade do governo em querer extinguir o movimento estudantil pode gerar um conflito muito mais violento nos próximos anos.
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