Em assembleia realizada neste domingo, os trabalhadores metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes rejeitaram as contrapropostas de 7,5% a 8,5% de reajuste salarial dos grupos patronais e aprovaram greve a partir do dia 7 de novembro (segunda-feira), caso os patrões não apresentem uma nova proposta satisfatória. A assembleia, realizada na rua, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no bairro da Liberdade, reuniu cerca de 5 mil trabalhadores.
Eles vaiaram as propostas patronais e decretaram estado de greve, não só por aumento salarial maior, mas também por aumento real nos pisos e garantia de reivindicações sociais importantes, como a estabilidade no emprego para os acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais, que os patrões querem tirar da convenção coletiva de trabalho da categoria.
"A inflação dos últimos 12 meses encerrados em outubro deve ficar em torno de 7%. Queremos aumento real significativo e não vamos aceitar reajuste inferior a 10%. Os trabalhadores contribuíram muito para o aumento da produção nas fábricas. Os patrões têm até o dia 4 para reformular sua oferta, caso contrário, vamos começar a parar a s fábricas a partir do dia 7", disse o presidente do Sindicato, Miguel Torres. A greve poderá ser por empresa, por segmento econômico ou por região.
Reivindicações
Solidariedade a Lula
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