Repórter News - reporternews.com.br
Estacionar no Aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande está sendo um transtorno para quem não quer pagar
Parar virou dilema
Em horários de maior movimento os carros se acumulam no Aeroporto Internacional Marechal Rondon. O estacionamento do local, cujo preço mínimo para os carros pararem é de cinco reais acima de 12 minutos, está com problemas de número de vagas. É comum as pessoas chegarem e terem de buscar espaço em qualquer canto. No centro de uma das ruas do estacionamento foram criadas vagas imaginárias. E a revolta toma conta das pessoas que invariavelmente têm sido multadas por estacionar os veículos perto da área de embarque e desembarque.
Ontem à tarde, três policiais militares estavam notificando quem parasse o carro ali. O empresário Menotti Griggi, proprietário da casa noturna Zun Zun estava em pé, ao lado do seu carro, no desembarque. Ele aguardava a disk jockey (DJ) que faria o show na noite de ontem.
O sol estava a pino e ele, sozinho, com dificuldade porque, se deixasse o carro ali para entrar na sala do desembarque e encontrar a artista, na certa receberia uma multa. Para Menotti, “é um absurdo não existir uma área pública, gratuita, para as pessoas estacionarem”.
Ele ainda argumentou que o tempo de 12 minutos é pequeno demais para encontrar os passageiros que acabaram de pousar, ou para verificar se o voo está atrasado, podendo assim decidir se irá ficar no estacionamento ou fazer mais uma volta até que a pessoa esperada chegue.
Como está atualmente, segundo Menotti, “ou você encontra outro lugar distante para estacionar, ou paga o estacionamento”. Para ele, que vai ao aeroporto constantemente, deveria haver um tempo de pelo menos 20 minutos gratuitos para estacionar o carro.
De acordo com o empresário, uma parte do estacionamento há alguns anos era uma via pública, uma rua onde as pessoas estacionavam gratuitamente. Ele disse que desconhece de que forma conseguiram uma autorização para tornar o referido espaço parte do estacionamento pago.
Wescley Jacob, 23, tinha ido buscar uma professora que veio de São Paulo, das Faculdades Oswaldo Cruz, para ministrar uma aula do curso de MBA de Gestão em Farmácias. Ele parou o carro dentro do estacionamento justamente por conta das multas do local de embarque e desembarque, mas disse que o local pago deixa a desejar.
A professora Cristina Zanon completou dizendo que há problema de sinalização. “Se você não permite que se estacione em um determinado local, deve ser dirigido para um local que tenha estrutura”, enfatizou.
Ela disse também que no período da Copa do Mundo haverá muitos problemas com o aeroporto caso continue organizado dessa forma.
Ao contrário de Menotti e Wescley, o motorista de caminhão, Carlos Alberto da Silva Marcelino, 25 anos, não parou seu veículo nem no estacionamento pago, nem no desembarque - mas sim numa rua mais distante. Foi andando, então, até a sala por onde desceria seu pai, vindo de São Paulo. Assim que verificasse que ele já estava no saguão, pegaria seu caminhão e, então, pararia no desembarque para pegar as malas e levar seu pai, que, anteontem, ficou pouquíssimo tempo no estacionamento e teve de pagar R$ 5. “Tudo tem que pagar agora”, disse ele.
Ontem à tarde, três policiais militares estavam notificando quem parasse o carro ali. O empresário Menotti Griggi, proprietário da casa noturna Zun Zun estava em pé, ao lado do seu carro, no desembarque. Ele aguardava a disk jockey (DJ) que faria o show na noite de ontem.
O sol estava a pino e ele, sozinho, com dificuldade porque, se deixasse o carro ali para entrar na sala do desembarque e encontrar a artista, na certa receberia uma multa. Para Menotti, “é um absurdo não existir uma área pública, gratuita, para as pessoas estacionarem”.
Ele ainda argumentou que o tempo de 12 minutos é pequeno demais para encontrar os passageiros que acabaram de pousar, ou para verificar se o voo está atrasado, podendo assim decidir se irá ficar no estacionamento ou fazer mais uma volta até que a pessoa esperada chegue.
Como está atualmente, segundo Menotti, “ou você encontra outro lugar distante para estacionar, ou paga o estacionamento”. Para ele, que vai ao aeroporto constantemente, deveria haver um tempo de pelo menos 20 minutos gratuitos para estacionar o carro.
De acordo com o empresário, uma parte do estacionamento há alguns anos era uma via pública, uma rua onde as pessoas estacionavam gratuitamente. Ele disse que desconhece de que forma conseguiram uma autorização para tornar o referido espaço parte do estacionamento pago.
Wescley Jacob, 23, tinha ido buscar uma professora que veio de São Paulo, das Faculdades Oswaldo Cruz, para ministrar uma aula do curso de MBA de Gestão em Farmácias. Ele parou o carro dentro do estacionamento justamente por conta das multas do local de embarque e desembarque, mas disse que o local pago deixa a desejar.
A professora Cristina Zanon completou dizendo que há problema de sinalização. “Se você não permite que se estacione em um determinado local, deve ser dirigido para um local que tenha estrutura”, enfatizou.
Ela disse também que no período da Copa do Mundo haverá muitos problemas com o aeroporto caso continue organizado dessa forma.
Ao contrário de Menotti e Wescley, o motorista de caminhão, Carlos Alberto da Silva Marcelino, 25 anos, não parou seu veículo nem no estacionamento pago, nem no desembarque - mas sim numa rua mais distante. Foi andando, então, até a sala por onde desceria seu pai, vindo de São Paulo. Assim que verificasse que ele já estava no saguão, pegaria seu caminhão e, então, pararia no desembarque para pegar as malas e levar seu pai, que, anteontem, ficou pouquíssimo tempo no estacionamento e teve de pagar R$ 5. “Tudo tem que pagar agora”, disse ele.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/70921/visualizar/
Comentários