Bovespa oscila sem tendência firme; dólar cai para R$ 1,69
O mercado brasileiro de ações opera de maneira volátil, sem firmar tendência, na rodada de negócios desta sexta-feira, penúltimo pregão deste mês.
Até ontem, o termômetro dos negócios da Bolsa acumulava um ganho de 13,27%, o que para alguns analistas, seria motivo para alguma realização de lucros (venda de ações que subiram rápido para embolsar os lucros) na jornada de hoje.
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, tem leve baixa de 0,09%, aos 59.216 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,03 bilhões.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,692, em um decréscimo de 0,99%. A taxa de risco-país marca 206 pontos, número 5,10% acima da pontuação anterior.
As principais Bolsas europeias encerraram os negócios com perdas de 0,20% (Londres) e 0,59% (Paris). Em Frankfurt, o índice acionário Dax teve uma leve alta de 0,13%.
Nos EUA, a Bolsa de Nova York registra queda de 0,13%.
Entre as primeiras notícias do dia, o governo americano revelou que o nível de consumo das famílias americanas teve um crescimento de 0,6% em setembro, enquanto o nível de renda teve um aumento de 0,1% no mesmo período. O primeiro número veio em linha com as expectativas mas economistas projetavam um desempenho melhor para o segundo indicador (crescimento previsto de 0,4%).
A inflação pelo índice preferido pelo banco central americano, o PCE (núcleo dos preços ao consumidor), apontou uma alta de 0,2% em setembro, ante 0,3% em agosto.
O chamado núcleo do PCE (cálculo que exclui os preços mais voláteis) ficou praticamente estável, ante uma variação positiva de 0,2% no mês anterior. Analistas previam uma alta de pelo menos 0,1% para o período.
Ainda nos EUA, a influente sondagem de opinião pública a cargo da Universidade de Michigan mostrou que a confiança dos consumidores na economia melhorou entre setembro e outubro. O índice de confiança deste mês teve uma leitura de 60,9 pontos, ante 59,4 em setembro. Economistas projetavam 58 pontos para o período.
No front doméstico, a FGV registrou uma inflação de 0,53% em outubro, ante 0,65% em setembro, pela leitura do IGP-M. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 6,95%, sendo de 4,7% no ano.
BALANÇOS
Ontem à noite, a fabricante de alimentos Brasil Foods anunciou um lucro líquido de R$ 365 milhões para o exercício do terceiro trimestre, em um resultado 73% superior ao registrado no mesmo período de 2010.
Também ontem, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) comunicou que teve lucro líquido de R$ 1,09 bilhão no terceiro trimestre, em um incremento de 49% sobre o ganho apurado um ano atrás.
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