Taques pode deixar comando do PDT e aliviar pressão
O senador Pedro Taques pode deixar o comando do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Mato Grosso, após a eleição do diretório estadual que será realizada neste sábado. O motivo seria o fato de ele passar mais tempo em Brasília, em razão do cargo de senador e presidente da Comissão de Segurança.
Em entrevista ao Olhar Direto, o senador informou que não vê problemas em outras lideranças assumirem o comando do diretório e destacou que o partido é democrático.
"Podemos abrir espaços para outras lideranças e temos bons nomes, como o do deputado Zeca Viana e da prefeita Maria Izaura (Alta Floresta). O partido é democrático. Tenho passado de três a quatro dias em Brasília, então acho que temos boas lideranças que possam liderar o partido", afirmou.
Taques ressaltou ainda que a escolha será definida no sábado, quando corre a eleição e a convenção estadual com a presença do secretário geral do PDT Nacional, Manoel Dias. "Esta definição ocorrerá no sábado".
Taques está na presidência da Comissão Provisória do partido desde maio e apesar de não admitir que esteja complicado conciliar as funções de líder partidiário e senador, o fato é que as pressão devido denúncias divulgadas pela imprensa eletrônica de Mato Grosso, e ainda não comprovadas, de que ele estaria envolvido em uma máfia dos combuistíveis, pode ser um dos motivos de deixar o comando.
O senador também estaria sendo acusado de trabalhar às escondidas e de fazer manobras dentro do diretório para forçar a sua permanência no comando do partido. Isto porque a comissão provisória realiza a convenção partidária a dois dias do prazo final para inscrições de chapas para a escolha dos novos presidentes dos diretórios estadual e municipais.
"Não existe nada. Todos os assuntos ligados aos membros do PDT serão debatidos no sábado, na reunião do diretório", reafirmou.
O senador deverá manter contatos nos próximos dias com o ex-deputado estadual Otaviano Pivetta e com o secretário nacional do PDT, Manoel Dias, que chega a Cuiabá onde tentará, neste sábado (29), apaziguar os ânimos e evitar uma segunda grave crise no partido em menos de seis meses.
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