O Ministério da Justiça autorizou a Polícia Federal (PF) a entrar na investigação sobre a morte da estudante de Direito Fernanda Lages, 19 anos, em agosto deste ano em Teresina, no Piauí. O pedido foi feito pelo governo do Estado, segundo informações do Jornal Nacional. O resultado do inquérito da Polícia Civil, após 60 dias de investigação, aponta para um homicídio, mas sem o indiciamento de suspeitos por falta de provas. A estudante foi assassinada após ser jogada das obras do prédio do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII. O laudo constatou que a estudante estava viva quando foi arremessada e que morreu da queda de uma altura de 27 m.
Inconformados com o resultado da investigação, a família da estudante bloqueou a principal avenida de Teresina na quarta-feira, com apitaço, palavras de ordens, faixas e cartazes. Diante do problema, o governador do Piauí, Wilson Martins, pediu ao Ministério da Justiça que a PF entre no caso, solicitando uma análise do inquérito apresentado pela Polícia Civil. O ministro José Eduardo Cardozo já concordou com o pedido. Fernanda foi encontrada morta no dia 25 de agosto, com sinais de espancamento. A universitária sofreu golpes na cabeça e lesões no rosto. O corpo foi encontrado com um braço fraturado e com as unhas quebradas, o que indicaria que ela tentou se defender.
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