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Nacional
Quinta - 27 de Outubro de 2011 às 17:24

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O cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil), dom Raymundo Damasceno, afirmou nesta quinta-feira (27) que a entidade deve apresentar uma emenda ao texto do novo Código Florestal.

O projeto, já aprovado na Câmara, aguarda votação no Senado. A CNBB já havia criticado a "anistia" aos desmatadores prevista na redação.

"A confederação vai apresentar uma emenda, com o intuito de proteger, sobretudo, o pequeno agricultor", afirmou dom Raymundo. Ele afirmou também que a entidade ainda estuda o conteúdo da emenda.

A afirmação foi feita durante entrevista que divulgou uma nota da CNBB pela "reforma política urgente e inadiável" no país. De acordo com dom Raymundo, a confederação espera que a reforma política vá além da reforma eleitoral, para que ajude a combater a corrupção e "sua abominável impunidade".

O cardeal elogiou a presidente Dilma Rousseff, que demitiu seis ministros desde o início do governo --cinco por conta de denúncias de corrupção. "A presidente tem se mostrado coerente e clara nesses casos, tomando a atitude correta, mas preservando a inocência do acusado enquanto não se prove o contrário", afirmou.

CASAMENTO GAY

Quanto à decisão recente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) --que autorizou o casamento direto entre duas mulheres--, dom Raymundo afirmou que a posição da confederação é a mesma manifestada à época em que o STF (Superior Tribunal Federal) reconheceu a união estável homossexual: uniões homoafetivas não podem ser equiparadas à família.

"A união homossexual não pode ser equiparadas à família, ao casamento, que é sempre união entre homem e mulher, onde há reciprocidade, complementariedade e uma abertura à vida. A decisão pode ter valor do ponto de vista legal, mas não altera essa questão para nós", afirmou.






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