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Segmento movimenta a taxa de empregabilidade estadual para além da porteira das fazendas
Maior empregador de MT
O agronegócio mato-grossense foi o segmento que mais empregou trabalhadores formais, com carteira assinada, no Estado, no ano passado. O contingente não está apenas na lida direta com pastos e lavouras, tratores e animais. As oportunidades geradas pelo agronegócio extravasam os limites das porteiras e podem ser contabilizadas em toda a cadeia que o setor movimenta seja na indústria, no comércio e na prestação de serviços, uma realidade exclusiva de Mato Grosso, campeão nacional na produção de soja, algodão, milho segunda safra e detentor do maior rebanho de bovinos para corte.
Além de ampliar os postos de trabalho, o segmento também registra aumento substancial dos salários dos trabalhadores. Esses dados fazem parte da pesquisa, denominada “Análise do Mercado de Trabalho no Estado de Mato Grosso e no Brasil”, apresentada ontem, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), por meio de análises realizadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A condição mato-grossense foi apurada por meio das informações disponibilizadas pelo Programa de Disseminação de Estatística do Trabalho (PDET), da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) – todos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O estudo do Imea mostra, antes de tudo, que o lastro do agronegócio em relação à empregabilidade vai além das atividades desenvolvidas no campo, as vagas também são geradas nas agroindústrias, no comércio e nos serviços atrelados ao segmento. Informação jamais explorada até então. No ano passado, o agronegócio foi responsável por 23,38% de participação sobre o total de postos de trabalho existentes. Em seguida está o comércio, com participação de 22,89% e serviços, com 22,25%. Importantes setores como indústria de transformação e construção civil, atingiram 5,27% e 5,09% respectivamente. “De cada segmento extraímos tudo que estava relacionado ao agronegócio. Por isso este estudo é inédito”, frisa o presidente da Famato, Rui Ottoni Prado. Comparando a participação do agronegócio no Centro-oeste, por exemplo, ela chega a 12,1% do total de empregados existentes até 2010, no Sudeste representa 5,9% e no Sul, 9,84%.
“O peso e a participação do agronegócio na economia mato-grossense nos surpreendeu, pois não víamos a sua representatividade desta forma. E este alcance do segmento é algo visto apenas em Mato Grosso. Além disso, percebemos que o salário pago aos trabalhadores da agroindústria, supera os dos outros segmentos”, destaca o superintendente do Imea, Otávio Celidônio.
O “aumento substancial da remuneração dos trabalhadores da agropecuária mato-grossense”, conforme Celidônio, seja no campo, como em qualquer outra atividade a demanda por trabalhadores qualificados só aumenta. A pesquisa mostra que em 2006, o trabalhador rural ganhava em média R$ 686,08 por mês. No ano passado, o salário deste funcionário subiu para R$ 986,6/mês, representando um ganho de 43,80%. Outro aumento de salário significativo foram dos gerentes que tiveram reajuste de 42,10% (de R$ 1.471,65, em 2006, para R$ 2.091,61 mensais, em 2010).
“Com este trabalho, verificamos que a demanda por funcionários qualificados nas fazendas é cada vez maior. Se não houvesse essa demanda, não haveria aumento de salário, como identificamos na pesquisa”, observa Celidônio.
MAIS – Com o objetivo de identificar a dinâmica do emprego, o estudo mostra que o número de empregos formais gerados nas propriedades mato-grossenses cresceu 37,6% entre 2006 e 2010, passando de 64.170 para 88.300 pessoas contratadas no período. No ano passado, o setor agropecuário do Estado empregou 5,25% a mais de trabalhadores do que em 2009, totalizando 88.300 postos de trabalho. No Brasil, o segmento registrou uma pequena queda de 1,26% no número de vagas no mesmo período, passando de 1,42 milhão para 1,40 milhão.
Para Prado, a evolução no nível de empregabilidade do Estado, por meio do agronegócio – seja qual for o setor, agroindústria, comércio e prestação de serviços – e seus efeitos no volume das contratações e do aumento dos salários, apenas refletem a expansão do segmento que divide suas riquezas. “Nós não temos mais apenas uma safra e uma safrinha, temos hoje praticamente duas safras por ano. A safra de milho ficou muito forte e a safra de algodão também. É em virtude desses trabalhos no campo, que tem aumentado o volume de contratações e também os patamares de remuneração aos trabalhadores rurais”. Ele lembra ainda que diferente das outras atividades laborais, o trabalhador rural tem moradia e alimentação garantidos, “então, o seu salário é totalmente voltado ao consumo”.
Além de ampliar os postos de trabalho, o segmento também registra aumento substancial dos salários dos trabalhadores. Esses dados fazem parte da pesquisa, denominada “Análise do Mercado de Trabalho no Estado de Mato Grosso e no Brasil”, apresentada ontem, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), por meio de análises realizadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A condição mato-grossense foi apurada por meio das informações disponibilizadas pelo Programa de Disseminação de Estatística do Trabalho (PDET), da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) – todos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O estudo do Imea mostra, antes de tudo, que o lastro do agronegócio em relação à empregabilidade vai além das atividades desenvolvidas no campo, as vagas também são geradas nas agroindústrias, no comércio e nos serviços atrelados ao segmento. Informação jamais explorada até então. No ano passado, o agronegócio foi responsável por 23,38% de participação sobre o total de postos de trabalho existentes. Em seguida está o comércio, com participação de 22,89% e serviços, com 22,25%. Importantes setores como indústria de transformação e construção civil, atingiram 5,27% e 5,09% respectivamente. “De cada segmento extraímos tudo que estava relacionado ao agronegócio. Por isso este estudo é inédito”, frisa o presidente da Famato, Rui Ottoni Prado. Comparando a participação do agronegócio no Centro-oeste, por exemplo, ela chega a 12,1% do total de empregados existentes até 2010, no Sudeste representa 5,9% e no Sul, 9,84%.
“O peso e a participação do agronegócio na economia mato-grossense nos surpreendeu, pois não víamos a sua representatividade desta forma. E este alcance do segmento é algo visto apenas em Mato Grosso. Além disso, percebemos que o salário pago aos trabalhadores da agroindústria, supera os dos outros segmentos”, destaca o superintendente do Imea, Otávio Celidônio.
O “aumento substancial da remuneração dos trabalhadores da agropecuária mato-grossense”, conforme Celidônio, seja no campo, como em qualquer outra atividade a demanda por trabalhadores qualificados só aumenta. A pesquisa mostra que em 2006, o trabalhador rural ganhava em média R$ 686,08 por mês. No ano passado, o salário deste funcionário subiu para R$ 986,6/mês, representando um ganho de 43,80%. Outro aumento de salário significativo foram dos gerentes que tiveram reajuste de 42,10% (de R$ 1.471,65, em 2006, para R$ 2.091,61 mensais, em 2010).
“Com este trabalho, verificamos que a demanda por funcionários qualificados nas fazendas é cada vez maior. Se não houvesse essa demanda, não haveria aumento de salário, como identificamos na pesquisa”, observa Celidônio.
MAIS – Com o objetivo de identificar a dinâmica do emprego, o estudo mostra que o número de empregos formais gerados nas propriedades mato-grossenses cresceu 37,6% entre 2006 e 2010, passando de 64.170 para 88.300 pessoas contratadas no período. No ano passado, o setor agropecuário do Estado empregou 5,25% a mais de trabalhadores do que em 2009, totalizando 88.300 postos de trabalho. No Brasil, o segmento registrou uma pequena queda de 1,26% no número de vagas no mesmo período, passando de 1,42 milhão para 1,40 milhão.
Para Prado, a evolução no nível de empregabilidade do Estado, por meio do agronegócio – seja qual for o setor, agroindústria, comércio e prestação de serviços – e seus efeitos no volume das contratações e do aumento dos salários, apenas refletem a expansão do segmento que divide suas riquezas. “Nós não temos mais apenas uma safra e uma safrinha, temos hoje praticamente duas safras por ano. A safra de milho ficou muito forte e a safra de algodão também. É em virtude desses trabalhos no campo, que tem aumentado o volume de contratações e também os patamares de remuneração aos trabalhadores rurais”. Ele lembra ainda que diferente das outras atividades laborais, o trabalhador rural tem moradia e alimentação garantidos, “então, o seu salário é totalmente voltado ao consumo”.
Fonte:
Do GD
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/71325/visualizar/
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