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Terça - 25 de Outubro de 2011 às 23:52

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Empossado vice-presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e de Controle, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) preside nesta quarta-feira as sessões matutina e vespertina onde os parlamentares vão colher informações de denúncias feitas contra programas do governo federal.

Na primeira sessão, pela manhã, os parlamentares ouvirão o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O ministério é acusado de superfaturar o pregão eletrônico 02/2010/TB da Telebrás. A licitação foi aberta para aquisição de equipamentos e sistemas de fibras ópticas de contratos do Plano Nacional de Banda Larga. O ministro também deve prestar informações sobre execuções financeiras de obras rodoviárias e ferroviárias no período em que foi ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Os requerimentos para ouvir o ministro Paulo Bernardo foram feitos pelo deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP).

Na sessão vespertina, com início às 14h30, a Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro recebe o policial militar do Distrito Federal, João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira. Eles serão ouvidos a pedido do deputado federal Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) para esclarecer pontos das denúncias de fraude no Programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes.

Segundo informações já divulgadas pela imprensa nacional, o atual ministro, Orlando Silva (PCdoB) e o atual governador do distrito federal e ex-titular da pasta, Agnelo Queiroz (PT-DF) estariam envolvidos em desvio de recursos destinados a programas esportivos. A fraude aconteceria através de organizações não-governamentais contratadas para gerir os recursos.

Nilson Leitão disse que essa é a oportunidade de colocar tudo em pratos limpos e mostrou preocupação diante da quantidade de escândalos no governo. "O que faremos aqui será ouvir pessoas que detém informações importantes para elucidar as denúncias que pesam contra o governo federal que, aliás, são muitas: Casa Civil, Ministério dos Transportes, Ministério das Cidades, Ministério da Agricultura e agora Ministério dos Esportes. Não se trata de um revanchismo político-partidário, tampouco um linchamento da instituição governo; pelo contrário. Quando buscamos ouvir as partes, queremos justamente saber onde está o erro para que possamos corrigir os desmandos, preservar as instituições públicas e ao mesmo tempo dar satisfações à sociedade. Fomos eleitos para fiscalizar. Esse é nosso papel institucional, não podemos nos acovardar diante dele" finalizou o parlamente mato-grossense.






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