Recursos para UPA"s estão parados desde junho na conta das prefeituras
A primeira parcela para a construção de três Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), sendo duas em Cuiabá e uma em Várzea Grande, já está na conta das prefeituras desde junho, mas o edital de licitação sequer ainda foi lançado. Ao todo, o Ministério da Saúde disponibilizou pouco mais de R$ 300 mil para as obras.
O secretário Municipal de Saúde de Cuiabá, Lamartine Godói, informou que faltava o projeto básico, mas garantiu que em 15 dias deve anunciar o processo licitatório. Já em Várzea Grande, ainda não há previsão para que o processo licitatório tenha início.
De acordo com Lamartine Godói, as UPA’s serão construídas nos bairros Pascoal Ramos e CPA, atendendo as duas maiores regiões da capital. As unidades terão atendimento de 24 horas e são estruturas de complexidade intermediária, ficando entre as unidades básicas e as de urgências e emergências.
As UPAs podem resolver grande parte das urgências e emergências, como crise de pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Essas unidades ainda oferecem estrutura simplificada - com Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação.
As unidades são ligadas diretamente ao Serviço Móvel de Urgência (Samu), responsável por organizar o fluxo de atendimento e encaminhamento do paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
As três unidades da região metropolitana devem dar suporte aos prontos-socorros que serão gerenciados pelo governo do Estado. A intenção é desafogar os dois hospitais e fazê-los cumprir com fidelidade o papel de atendimento de urgência e emergência.
Comentários