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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 25 de Outubro de 2011 às 21:16
Por: Alex Fama

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Quase três meses após deixar o comando do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o ex-diretor Luiz Antônio Pagot ainda se mostra magoado com a atitude da presidente Dilma Rousseff, que fez uma verdadeira "faxina" no órgão e também no Ministério dos Transportes após denúncia de corrupção. Para a Agência Estado, ele disse que "fez tudo e um pouco mais" pela presidente e mesmo assim foi tratado com a "maior falta de respeito".

Ele afirmou que o Dnit foi o órgão do governo federal que melhor consolidou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, isto, aliás, foi reconhecido pela própria Dilma. No entanto, todo este empenho dele e de seus assessores foi sepultado pelo que ele classificou como uma "ação intempestiva e mal assessorada".

Pagot mais uma vez disse que irá voltar a iniciativa privada, assim que terminar seu período de "quarentena" (o prazo finaliza em dezembro). Segundo ele, há três opções em estudo, todas na área de hidrovias, como a Tietê-Paraná, a Paraguai-Paraná ou a Tapajós-Amazonas. Ele disse que os projetos sobre estes locais ainda estão sendo levantados.

Conforme Só Notícias já informou, a situação de Pagot começou a ficar complicada após a revista Veja publicar denúncias de corrupção envolvendo ele, a cúpula da Valec e também do Ministério dos Transportes. A denúncia era que de haveria cobrança de propina de empresas que prestavam serviços para o Dnit, por exemplo. No escândalo, caiu até mesmo o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Todos negam as acusações.

Pagot ainda tentou reverter a situação e pediu férias do posto. No entanto, no final de julho decidiu deixar o posto. Em seu lugar foi nomeado Jorge Fraxe.





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