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Cidades/Geral
Terça - 25 de Outubro de 2011 às 19:27

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As regiões metropolitanas apresentam grande contingente de investimento, tecnologia agregada, mas também concentram muitos problemas sociais, econômicos e estruturais. Atenta a essa realidade, a Associação Mato-grossense dos Municípios está participando de debates nacionais que tratam sobre temas metropolitanos, como mobilidade urbana, grandes obras, tendências e tecnologias da engenharia pra resolver os problemas das grandes cidades.  Em Mato Grosso, há nove municípios com mais de 50 mil habitantes, que totalizam cerca de 1,4 milhão de pessoas, o que representa quase metade da população de Mato Grosso.

Para ampliar o debate, a instituição estreitou a parceria com o Observatório das Metrópoles, grupo de pesquisa que reúne mais de 200 representantes de 51 instituições das áreas acadêmica, governamental (fundações estaduais e prefeitura) e não-governamental. A convite do Observatório, a AMM participou este mês de um congresso sobre engenharia, no Rio de Janeiro, que debateu tendências e novas tecnologias no setor, com foco em sustentabilidade.  Um das constatações do evento é que sustentabilidade não é mais uma tendência, é uma realidade no planejamento das grandes obras. A AMM foi representada no evento pelo engenheiro Rubens Araújo.

A reforma do estádio do Maracanã, visitado durante o congresso, pode ser considerado um exemplo de planejamento sustentável, onde o projeto de engenharia segue conceitos de gestão ambiental, eficiência energética e melhor aproveitamento dos recursos hídricos. 

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Meraldo Figueiredo Sá, disse que o debate é pertinente porque Mato Grosso está em expansão e está na iminência de sediar um evento mundial.  “Cuiabá e todo o estado tem que se preparar para as grandes mudanças que vão ocorrer por conta da Copa, que deve fomentar o desenvolvimento regional e transformar vários setores da nossa economia”, assinalou.

A parceria com o Observatório das Metrópoles é mais uma iniciativa da diretoria da AMM para debater o planejamento urbano e seus impactos no crescimento dos municípios. Em maio passado, a coordenadora do Observatório, Ana Lúcia Rodrigues, participou de uma reunião com prefeitos, secretários e representantes dos municípios da região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. Durante o evento a pesquisadora disse que as questões sociais e ambientais não conseguem ser resolvidas localmente. A maior parte das soluções está nas ações de cooperação.

Ana Lúcia destacou a importância da criação da região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, que reúne 13 municípios e que tem como meta facilitar ações de planejamento e desenvolvimento integrado. Ela salientou a relevância da criação de associações de municípios para a conquista de investimentos, que viabilizam emprego, renda e maiores oportunidades para a população. Existem no Brasil 30 regiões metropolitanas, que concentram cerca de 80 milhões de habitantes.






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