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Terça - 25 de Outubro de 2011 às 18:07

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MidiaNews/A Gazeta
Guilherme (destaque) foi preso com grande quantidade de LSD e ectasy, em flagrante
Guilherme (destaque) foi preso com grande quantidade de LSD e ectasy, em flagrante

O Tribunal de Justiça negou habeas corpus impetrado pelos advogados do estudante de Direito, Guilherme Ferreira Costa, 24, preso no dia 14 de outubro do ano passado com uma cartela com 50 adesivos de LSD.

O estudante foi preso em frente ao edifício onde residia, no bairro Baú, em Cuiabá. Ele é filho do novo diretor de Polícia do Interior, delegado Aldo da Silva Costa.

A Segunda Câmara Criminal manteve a pena de dois anos e 11 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado.

A defesa alegou que o estudante não teve o direito de recorrer em liberdade, além de exigir a substituição da pena por prestação de serviços, mas o desembargador Gerson Ferreira Paes indeferiu os pedidos. Com isso, Guilherme permanece recolhido ao xadrez.

O estudante de Direito foi preso em flagrante por policiais militares que o investigavam há, pelo menos, um mes. Segundo a PM, durante as investigações, descobriu-se que o estudante vendia ecstasy em festas e casas noturnas da Capital.

“O público que consumia a droga vendida por ele era formado por frequentadores de festas e boates badaladas da Capital. Os consumidores são de classe média alta”, informou um sargento da PM.

Na hora da prisão, os policiais militares encontraram com Costa uma cartela com 50 adesivos de LSD. “Cada adesivo era vendido por R$ 50. Só com a venda de uma cartela, ele conseguia lucrar R$ 2,5 mil”, disse o sargento.

No momento da prisao, no bolso do jovem, os militares encontraram R$ 2.230 em dinheiro.

No apartamento de Costa, foram encontrados cerca de 30 comprimidos de ecstasy e 40 cápsulas de uma substância em pó, que o suspeito disse ser ecstasy em pó. A substância, de acordo com o jovem, é misturada com bebida alcoólica.

O ecstasy e o LSD são drogas sintéticas produzidas fora do Brasil, cujo uso, mesmo eventual, causa danos ao cérebro como qualquer entorpecente.






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