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Decisão foi tomada ontem por gestores de Cuiabá, VG e da Saúde estadual para tentar encerrar caos protagonizado pelas duas unidades
OSS assumem pronto-socorros em janeiro
PEDRO ALVES/DC
Intenção de entregar hospitais a OSS foi reforçada com fechamento do PSMC; unidade de VG há 10 dias está sobrecarregada
A partir de janeiro de 2012 os pronto-socorros de Cuiabá e Várzea Grande serão geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSS). A decisão foi tomada ontem em uma reunião a portas fechadas no Palácio Paiaguás em busca de medidas para resolver o caos instalado nas duas principais unidades de urgência e emergência do Estado. Participaram do encontro o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, e os prefeitos de Cuiabá, Francisco Galindo, e de Várzea Grande, Tião da Zaeli.
O secretário Pedro Henry revelou que dentro de 45 dias já começará o chamamento público para decidir o mais rápido possível quais organizações vencerão a concorrência pública. “As OSS vão assumir, mas haverá metas a serem alcançadas e vamos incrementar o orçamento, caso atendam mais pacientes que o previsto. Caso contrário, cortamos parte do pagamento”, disse, na tentativa de enfatizar que o Estado irá participar ativamente da prestação de contas sobre os prontos-socorros.
O prefeito de Cuiabá disse, após a reunião, que está feliz, por entender que a decisão de terceirizar o setor é a mais acertada. “Essa é a única solução para a Capital. No início de janeiro o pronto-socorro estará funcionando a todo vapor. Nós não temos condições de gerenciar a Saúde”, declarou o chefe do Executivo da Capital.
Galindo ainda ponderou que o Hospital Metropolitano serviu como referencial de gestão, já que foi transferido para uma OS e, segundo ele, vem fazendo um bom trabalho. Galindo disse que no primeiro mês de atuação da OS o município e o Estado vão administrar o pronto-socorro em conjunto.
No entanto, a realidade dos hospitais ainda é preocupante. Segundo o prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, a dívida com folha de pagamento dos funcionários da unidade da cidade é de R$ 30 milhões e este valor não será assumido pelo Estado. “Nós vamos ter que arcar sozinhos com esse valor e veremos como quitar tudo o mais rápido, para passar a gestão às OSS”, disse. Já em Cuiabá, Galindo terá que desembolsar R$ 16 milhões para sanar a dívida.
O desgaste em torno dos prontos-socorros das duas maiores cidades de Mato Grosso se intensificou após uma forte chuva ter destruído parte do teto de gesso da Sala Vermelha do hospital da Capital, setor responsável pelo atendimento de urgência e emergência. Com isso, todos os pacientes que precisavam de atendimento urgente foram encaminhados para Várzea Grande, medida que superlotou o hospital.
Sem condições de atender à demanda, que aumentou 50% no PSVG, o juiz Jones Gattass, da 2ª Vara Especializada de Fazenda Pública da cidade, proibiu que a unidade recolhesse mais pacientes, dado à insuficiência de leitos. Todo esse imbróglio fez com que a prefeitura de Cuiabá reabrisse a unidade, mesmo em reforma.
O secretário Pedro Henry revelou que dentro de 45 dias já começará o chamamento público para decidir o mais rápido possível quais organizações vencerão a concorrência pública. “As OSS vão assumir, mas haverá metas a serem alcançadas e vamos incrementar o orçamento, caso atendam mais pacientes que o previsto. Caso contrário, cortamos parte do pagamento”, disse, na tentativa de enfatizar que o Estado irá participar ativamente da prestação de contas sobre os prontos-socorros.
O prefeito de Cuiabá disse, após a reunião, que está feliz, por entender que a decisão de terceirizar o setor é a mais acertada. “Essa é a única solução para a Capital. No início de janeiro o pronto-socorro estará funcionando a todo vapor. Nós não temos condições de gerenciar a Saúde”, declarou o chefe do Executivo da Capital.
Galindo ainda ponderou que o Hospital Metropolitano serviu como referencial de gestão, já que foi transferido para uma OS e, segundo ele, vem fazendo um bom trabalho. Galindo disse que no primeiro mês de atuação da OS o município e o Estado vão administrar o pronto-socorro em conjunto.
No entanto, a realidade dos hospitais ainda é preocupante. Segundo o prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, a dívida com folha de pagamento dos funcionários da unidade da cidade é de R$ 30 milhões e este valor não será assumido pelo Estado. “Nós vamos ter que arcar sozinhos com esse valor e veremos como quitar tudo o mais rápido, para passar a gestão às OSS”, disse. Já em Cuiabá, Galindo terá que desembolsar R$ 16 milhões para sanar a dívida.
O desgaste em torno dos prontos-socorros das duas maiores cidades de Mato Grosso se intensificou após uma forte chuva ter destruído parte do teto de gesso da Sala Vermelha do hospital da Capital, setor responsável pelo atendimento de urgência e emergência. Com isso, todos os pacientes que precisavam de atendimento urgente foram encaminhados para Várzea Grande, medida que superlotou o hospital.
Sem condições de atender à demanda, que aumentou 50% no PSVG, o juiz Jones Gattass, da 2ª Vara Especializada de Fazenda Pública da cidade, proibiu que a unidade recolhesse mais pacientes, dado à insuficiência de leitos. Todo esse imbróglio fez com que a prefeitura de Cuiabá reabrisse a unidade, mesmo em reforma.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/71425/visualizar/
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