Presidente do PCdoB vê impacto de crise, mas defende ministro
O presidente regional do PCdoB, Miranda Muniz, reconhece que a legenda, de imediato, sofre os impactos das denúncias contra o ministro dos Esportes, Orlando Silva, mas pondera que isso deve se dissipar na medida em que as acusações forem sendo desmoralizadas. Assim, Muniz, acredita que até o pleito de 2012 não haverá mais desgaste.
Para o presidente da legenda dno Estado, as denúncias feitas nos últimos dias não são contra Orlando, mas sim contra o partido, que tem crescido no país e ganhando espaço no governo Dilma Rousseff graças a iminência da Copa de 2014 e as Olimpíadas, em 2016.
“É um ataque ao PCdoB. Fala do Orlando num esquema para o partido. Esse segmento não engole que o partido mudou”, dispara. Por fim, ressalta acreditar na inocência do ministro, tendo em vista que pediu para ser investigado.
Em Mato Grosso a legenda tem pouca representatividade com cerca de 2 mil filiados. O último prefeito eleito foi Zózimo Chaparral, em Barra do Garças. Sua gestão marcada por denúncias de corrupção. Foi acusado de desviar R$ 480 mil da arrecadação do balneário municipal Águas Quentes e teve as contas reprovadas pela Câmara.
Na Capital e em Várzea Grande, por exemplo, a legenda não tem vereador. “Eu acho que a sociedade de Mato Grosso ainda é muito conservadora, mas isso está mudando”, avalia Miranda. Ele revela que a legenda tem pré-candidatos a prefeito em Rondonópolis, com o professor da UFMT Sérgio Negri, e em Cáceres, com a enfermeira Naiara.
Encontro
Nos próximos dias 29 e 30 os filiados do PCdoB vão se reunir para debater o pleito de 2012. A abertura do encontro acontece no antigo Clube da Cemat, às 14h.
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