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Servidores se concentram em frente aos fóruns de MT para cobrar passivo da URV durante greve por tempo indeterminado; 30% permanecem trabalhando
Adesão é de 3,5 mil à paralisação
Os servidores do Judiciário estadual estavam reunidos em protesto ontem, na retomada do movimento grevista da categoria. No Fórum de Cuiabá, o som de Cazuza ecoava em volume alto em brado contra a “burguesia e os poderosos”. Cerca de 3,5 mil trabalhadores aderiram à greve nas comarcas do Estado. Eles reivindicam a apresentação do cronograma de pagamento do passivo de Unidade Real de Valor (URV), que é referente à conversão da moeda brasileira para o Real, em 1994; e querem também que seja feita a progressão vertical funcional.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário Estadual (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, durante a greve, que será por tempo indeterminado, os servidores farão manifestações diariamente, a partir das 12h, em frente aos respectivos fóruns. Para depois de amanhã está prevista uma passeata na avenida do CPA, quando a corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliane Calmon, vem a Cuiabá.
Segundo Rosenwal, 30% dos servidores estão trabalhando e irão priorizar o andamento dos processos que tratem sobre integridade física. Ele afirmou, porém, que outros processos devem, sim, ficar atrasados.
Para Rosenwal é necessário que haja uma mudança no pensamento do administrador. Ele disse que os administradores de órgãos públicos precisam fazer o possível para evitar ações como greves, e que, normalmente o que fazem é “ir empurrando o problema sempre para frente, para a próxima administração”, até deixar chegar num estágio limite, tanto no Judiciário, quanto nos poderes Legislativo e Executivo. O sindicalista afirmou que o pagamento do passivo de URV já foi efetuado na maioria dos estados. Quanto à progressão funcional vertical, argumentou que está garantida pela lei 8814/2010.
O servidor Marco Antônio Gouveia, analista judiciário, disse esperar que os trabalhadores e o TJ possam dialogar. Ele lembrou, porém, que apesar de faltar alguns ganhos, já tiveram a conquista de 5% em relação à perda inflacionária e R$ 300 de vale alimentação.
A greve do Judiciário, que estava marcada para começar no dia 3 de outubro, foi suspensa por conta de um pedido formal do Tribunal de Justiça. Passados, porém, os 15 dias, o TJ apresentou uma proposta de utilizar R$ 11 milhões para pagamento do passivo de URV. Para a categoria esse valor é insuficiente. Eles reforçam a necessidade de um cronograma com as datas exatas de pagamento porque, de acordo com Rosenwal, o TJ não informou se o pagamento será feito mensal, semestral ou anualmente.
No ofício encaminhado pelo TJ à categoria na semana passada também constava que estava sendo constituído um comitê gestor para estudo da progressão funcional vertical, mas o presidente do Sinjusmat disse que, como isso já é garantido por lei, não existe motivos para criação deste comitê.
Conforme a assessoria de imprensa do TJ, o presidente Rubens de Oliveira resolveu não se pronunciar por enquanto sobre a greve.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário Estadual (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, durante a greve, que será por tempo indeterminado, os servidores farão manifestações diariamente, a partir das 12h, em frente aos respectivos fóruns. Para depois de amanhã está prevista uma passeata na avenida do CPA, quando a corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliane Calmon, vem a Cuiabá.
Segundo Rosenwal, 30% dos servidores estão trabalhando e irão priorizar o andamento dos processos que tratem sobre integridade física. Ele afirmou, porém, que outros processos devem, sim, ficar atrasados.
Para Rosenwal é necessário que haja uma mudança no pensamento do administrador. Ele disse que os administradores de órgãos públicos precisam fazer o possível para evitar ações como greves, e que, normalmente o que fazem é “ir empurrando o problema sempre para frente, para a próxima administração”, até deixar chegar num estágio limite, tanto no Judiciário, quanto nos poderes Legislativo e Executivo. O sindicalista afirmou que o pagamento do passivo de URV já foi efetuado na maioria dos estados. Quanto à progressão funcional vertical, argumentou que está garantida pela lei 8814/2010.
O servidor Marco Antônio Gouveia, analista judiciário, disse esperar que os trabalhadores e o TJ possam dialogar. Ele lembrou, porém, que apesar de faltar alguns ganhos, já tiveram a conquista de 5% em relação à perda inflacionária e R$ 300 de vale alimentação.
A greve do Judiciário, que estava marcada para começar no dia 3 de outubro, foi suspensa por conta de um pedido formal do Tribunal de Justiça. Passados, porém, os 15 dias, o TJ apresentou uma proposta de utilizar R$ 11 milhões para pagamento do passivo de URV. Para a categoria esse valor é insuficiente. Eles reforçam a necessidade de um cronograma com as datas exatas de pagamento porque, de acordo com Rosenwal, o TJ não informou se o pagamento será feito mensal, semestral ou anualmente.
No ofício encaminhado pelo TJ à categoria na semana passada também constava que estava sendo constituído um comitê gestor para estudo da progressão funcional vertical, mas o presidente do Sinjusmat disse que, como isso já é garantido por lei, não existe motivos para criação deste comitê.
Conforme a assessoria de imprensa do TJ, o presidente Rubens de Oliveira resolveu não se pronunciar por enquanto sobre a greve.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/71460/visualizar/
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