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Cidades/Geral
Terça - 25 de Outubro de 2011 às 06:53

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Mesmo com o atendimento apenas para pacientes encaminhados pelo Samu, a situação no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) continua preocupante. A ala de urgência e emergência foi transferida, provisoriamente, para o subsolo do hospital, já que a Sala Vermelha passa por mais uma reforma no teto. Funcionários denunciaram que um médico ortopedista teria pedido demissão no sábado, um dia depois da reabertura da unidade. Por conta disso as cirurgias de trauma estariam ameaçadas.

Os socorristas do Samu, no entanto, confirmam que durante o final de semana os pacientes em estado grave foram encaminhados ao PSMC. “As pessoas com casos mais leves foram levadas para policlínicas, mas traumas e casos gravíssimos, tínhamos orientações para trazer aqui para o pronto-socorro”, afirmou um funcionário sem se identificar.

A crise na Saúde municipal tem afetado todo o Estado. Luansmar Antunes contou que está internado no hospital há 3 meses aguardando por uma cirurgia no fêmur. Ele sofreu um acidente de trabalho em Aripuanã (1 mil Km de Cuiabá) e disse que, apesar de receber apoio do patrão, não consegue ser operado. “Moro em Aripuanã e quebrei a perna porque caí de um cavalo. Até hoje não fiz um exame, nenhuma cirurgia, nada. Só me dão remédio para dor o dia inteiro. A enfermaria está superlotada e nem ventilador tem”, desabafou.

A assessoria de imprensa do Pronto-Socorro de Cuiabá informou que casos como de Luansmar são comuns, já que a prefeitura não suporta atender todo o Estado. Em relação ao antigo tema, sobre o mutirão de cirurgias, o assessor do PSMC alegou que o governo teria contratado cerca de 200 procedimentos cirúrgicos no Hospital Santa Rosa. Contudo, não têm conhecimento se os pacientes foram atendidos.

O PSC teria uma lista de espera com mais de 150 pacientes e o ritmo de operações ortopédicas correm a passos lentos, devido à falta de médicos e materiais hospitalares. Ele relembrou que o Hospital Metropolitano, gerido por uma organização social, foi inaugurado com o objetivo de sanar esse déficit em cirurgias de traumas. (AAJ)




Fonte: Do DC

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