A policia deteve dois integrantes de uma quadrilha que usavam o nome da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), em São Paulo, para aplicar golpes na região metropolitana de São Paulo. Os criminosos usavam uniformes, documentos e até uma Kombi com o adesivo da Cetesb e simulavam uma fiscalização, para convencer os empresários que havia contaminação no solo ou na água. Em seguida, eles autuavam a empresa e davam um prazo para a regularização, segundo informações da rádio CBN.
Antes do vencimento do prazo, a própria quadrilha, por meio de uma empresa constituída, se apresentava para prestar os serviços de remediação do solo, que não tinha nenhum problema. A investigação durou cerca de 40 dias, e partiu após uma denúncia de uma das vítimas. Os golpes começaram a cerca de dois anos, mas ainda não há uma estimativa do valor do golpe. Em alguns casos, os criminosos cobravam propina para que não houvesse a atuação, em valores que podiam variar de R$ 50 mil a R$ 70 mil, ou aluguel de equipamentos inúteis. De acordo com o corregedor João Batista Beolchi, há outras sete ou oito pessoas suspeitas de participação no golpe já identificadas. O principal local de aplicação dos golpes era a zona norte de São Paulo, onde há contaminação do solo por gás metano.
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