A Secretaria de Segurança Publica de São Paulo divulgou nesta segunda-feira a prisão de três integrantes de uma quadrilha especializada em roubos a residência que espancava suas vítimas, jogando, em seguida, líquidos inflamáveis nas feridas causadas para fazer ameaças de atear fogo. Os três foram encontrados em bairros da zona sul da capital paulista.
A tática usada pela quadrilha era para obrigar as vítimas a entregar seus bens. De acordo com a polícia, eles escolhiam a pessoa indicada como a mais frágil da família ¿ criança, idoso ou pessoa com deficiência ¿ e realizavam as sessões de espancamento.
De acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), em um dos crimes da quadrilha, ocorrido em junho, os suspeitos agrediram um deficiente visual e feriram um Policial Militar. Na ocasião, o bando conseguiu fugir quando um soldado, que estava de folga e tentou detê-los, foi confundido com um dos suspeitos e acabou baleado por outros oficiais.
Segundo o delegado Francisco Solano, da Delegacia de Repressão a Roubos e Extorsões (Derex), a ação do grupo é tão violenta que as vítimas têm receio de fazer o reconhecimento devido ao trauma durante o ataque. "A quadrilha pratica de três a quatro roubos por semana", disse o delegado.
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