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Nacional
Domingo - 23 de Outubro de 2011 às 21:53

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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, declarou hoje que se sente "orgulhosa" e "emocionada" com as eleições locais, após depositar seu voto na cidade de Rio Gallegos, na província de Santa Cruz.

Ela afirmou que o pleito de hoje é o resultado de "um processo institucional e político que começou com as primárias" de 14 de agosto.

"As primárias abertas foram um processo diferente, participativo, aberto, que eu acho que vai ser fundamental, porque consolida um sistema que vai promover a abertura dos partidos políticos para toda a sociedade", defendeu ela, citada pela agência oficial Télam.

A mandatária recordou com emoção seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), morto há um ano, que, segundo ela, marcou "um ciclo na Argentina".

Cristina destacou também que "votar livremente na Argentina é um ato institucional muito bom".

O candidato à vice-presidente na chapa de Cristina e atual ministro da Economia, Amado Boudou, declarou, após votar, que "o clima desta eleição marca o momento que o país está vivendo". "O povo espera que possamos continuar construindo acima de qualquer diferença", emendou ele, citado pela Télam.

Boudou foi criticado hoje pelo candidato socialista Hermes Binner, por ter-lhe dito recentemente que deixasse de "cacarejar" sobre o tema da inflação.

Com o voto de Cristina, todos os mandatários já depositaram suas preferências na urna. O primeiro foi Raúl Alfonsín, que votou em sua cidade natal, Chascomús, na província de Buenos Aires. Em seguida votou Binner em um colégio em Rosário, na província de Santa Fé.

CARRIÓ E DUHALDE

Também votaram antes do meio-dia Elisa Carrió em Recoleta, na província de Buenos Aires, Eduardo Duhalde, em Lomas de Zamorra, na mesma província, Alberto Rodríguez de Saá, em San Luis, na província homônima, e Jorge Altamira em Villa Domenico, na província homônima.

Alfonsín, da União para o Desenvolvimento Social (Udeso), declarou que "não é a primeira eleição difícil da qual participamos" e que "a história não termina hoje na Argentina".

Binner, candidato pela Frente Ampla Progressista (FAP), qualificou a campanha eleitoral como "muito tranquila" e explicou que esteve bastante ativo no Twitter "porque o diretor eleitoral da nação disse que não era quebrar a proibição" expressar-se por redes sociais.

A candidata Carrió, da Coalizão Cívica, afirmou, por sua vez, que continuará "lutando sempre pela liberdade e contra a corrupção", tenha ou não cargo político.

Para Duhalde, da Frente Popular, "o resultado de hoje não é de vida ou morte, mas simplesmente um exercício político e é preciso apoiar quem ganha". "A democracia se mantém e vamos tratar de afirmá-la cada dia mais", atestou, acrescentando que está "muito otimista com o futuro da Argentina".

Também se pronunciou sobre o dia eleitoral Rodríguez Saá, que lamentou a polarização na campanha e desejou que as eleições "sejam transparentes". Ele contou que "fez um enorme esforço", mas que se sente "muito bem e muito tranquilo".

Altamira, por sua vez, não comentou sobre o pleito à imprensa ao votar.





Fonte: Ansa

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