Governo ainda capenga na segurança pública e insiste em manter Curado
O governador Silval Barbosa (PMDB) tem na segurança pública um dos setores mais difíceis e complexos e que necessita de ações urgentes para apresentar reflexos positivos. O Estado ostenta o status de um dos mais violentos do país.
O secretário Diógenes Curado, ficou com uma das pastas mais leves após o desmembramento da secretaria, criando a pasta de Justiça e Direitos Humanos, comandada pelo desembargador aposentado Paulo Lessa.
Na Assembleia Legislativa, alguns deputados ensaiam críticas à política da segurança pública, mas as vezes não ganham forças por temor do enfrentamento com os membros do governo.
A sorte ou estratégia de Silval é ter no comando da pasta, um delegado federal. Isso, de um certo modo, não expõe tanto o governo, mesmo com resultados insatisfatórios, diferente do que aconteceu com secretários com perfis mais políticos, como foi o caso de Carlos Brito na gestão Blai8ro Maggi (PR).
Curado se atém às questões técnicas e não mostra pulso firme para conter a desenfreada violência marcada p0or uma onda de assaltos, com a vazão de quadrilhas oriundas dos grandes centros, como tráfico de drogas, roubos e assassinatos.
O setor é um dos que mais puxam para baixo a gestão pública. Se Silval não repensar e decidir substitui-lo, todo o time continua perdendo.
Até setembro deste ano, por exemplo, apenas nas duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Varzea Grande, foram registrados 266 homicídios. Em 2010 esse número foi de 231.
Comentários