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Vereadores cassam o mandato do prefeito afastado Murilo Domingos (PR). Ele estava fora do cargo desde julho passado
Câmara sacramenta fim da ‘era Murilo’
Em uma manobra realizada para sacramentar um dos governos mais problemáticos de Várzea Grande, a Câmara Municipal definiu pela cassação do mandato do republicano Murilo Domingos. Com a decisão, permanece à frente do Paço Couto Magalhães o vice-prefeito Tião da Zaeli (PSD). O único a se abster da votação foi o vereador João Madureira (PSC), que já foi prefeito interino do município com o afastamento do titular e vice pela Câmara em março deste ano.
A votação favorável pela cassação, realizada por 12 dos 13 parlamentares, mostra a força adquirida por Tião da Zaeli que - de afastado do cargo pelos próprios vereadores - se apresenta com muito prestígio junto à Câmara. Assim como o Legislativo tem com ele, já que o vereador (e ex-crítico de Zaeli) Fábio Saad (PTC) é secretário de Saúde e a vereadora (e ex-presidente da comissão que afastou ele e Murilo) Isabela Guimarães (PSD) assumiu a pasta de Assistência Social.
A cassação do mandato aconteceu na terça-feira (19) e sequer foi divulgada no site da Câmara. Há quase três meses Tião estava interinamente na prefeitura já que a Justiça havia afastado Murilo devido a irregularidades na contratação de trabalhadores cedidos à Associação Brasileira Profissionalizante, Cultural e de Preservação do Meio Ambiente (Abrassa).
A irregularidade foi apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2007, mas foi decidida somente este ano. Murilo entrou com recursos para suspender a decisão, inclusive no Tribunal de Justiça (TJ), o que não mudou a decisão. O afastamento foi determinado pelo juiz da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, Onivaldo Budny, sendo a quarta vez apenas em 2011.
No caso da Câmara, o motivo para a cassação foi uma denúncia do ex-procurador do município baseada em um protocolo da ex-secretária de Comunicação da prefeitura (primeiro mandato de Murilo) Edna Araújo, apontando que o ex-prefeito republicano ainda estava atuando na empresa da família, a Casa Domingos.
Esta, por sinal, foi apontada anteriormente pelo próprio Ministério Público de ser fornecedora de produtos a prefeitura de Várzea Grande utilizando empresas fantasmas. O curioso é que a mesma denúncia já tinha sido apresentada anteriormente à Câmara, mas nada foi realizado.
O vereador João Madureira (ex-presidente da Câmara) afirmou que se absteve de votar porque Tião da Zaeli já estava como prefeito, assim, não havia necessidade de cassar o cargo de Murilo. Ele não soube informar o motivo de somente agora a denúncia ter sido levada em conta pelos demais vereadores.
O presidente da Câmara Municipal, Maninho de Barros (PSD), não foi localizado e nem retornou às ligações. O mesmo aconteceu com o vice-presidente da Casa, Charles Caetano, e o primeiro secretário, Wanderley Cerqueira, ambos do Partido da República. O prefeito cassado, Murilo Domingos, também não atendeu aos telefonemas para comentar a decisão após quase sete anos à frente do cargo.
A votação favorável pela cassação, realizada por 12 dos 13 parlamentares, mostra a força adquirida por Tião da Zaeli que - de afastado do cargo pelos próprios vereadores - se apresenta com muito prestígio junto à Câmara. Assim como o Legislativo tem com ele, já que o vereador (e ex-crítico de Zaeli) Fábio Saad (PTC) é secretário de Saúde e a vereadora (e ex-presidente da comissão que afastou ele e Murilo) Isabela Guimarães (PSD) assumiu a pasta de Assistência Social.
A cassação do mandato aconteceu na terça-feira (19) e sequer foi divulgada no site da Câmara. Há quase três meses Tião estava interinamente na prefeitura já que a Justiça havia afastado Murilo devido a irregularidades na contratação de trabalhadores cedidos à Associação Brasileira Profissionalizante, Cultural e de Preservação do Meio Ambiente (Abrassa).
A irregularidade foi apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2007, mas foi decidida somente este ano. Murilo entrou com recursos para suspender a decisão, inclusive no Tribunal de Justiça (TJ), o que não mudou a decisão. O afastamento foi determinado pelo juiz da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, Onivaldo Budny, sendo a quarta vez apenas em 2011.
No caso da Câmara, o motivo para a cassação foi uma denúncia do ex-procurador do município baseada em um protocolo da ex-secretária de Comunicação da prefeitura (primeiro mandato de Murilo) Edna Araújo, apontando que o ex-prefeito republicano ainda estava atuando na empresa da família, a Casa Domingos.
Esta, por sinal, foi apontada anteriormente pelo próprio Ministério Público de ser fornecedora de produtos a prefeitura de Várzea Grande utilizando empresas fantasmas. O curioso é que a mesma denúncia já tinha sido apresentada anteriormente à Câmara, mas nada foi realizado.
O vereador João Madureira (ex-presidente da Câmara) afirmou que se absteve de votar porque Tião da Zaeli já estava como prefeito, assim, não havia necessidade de cassar o cargo de Murilo. Ele não soube informar o motivo de somente agora a denúncia ter sido levada em conta pelos demais vereadores.
O presidente da Câmara Municipal, Maninho de Barros (PSD), não foi localizado e nem retornou às ligações. O mesmo aconteceu com o vice-presidente da Casa, Charles Caetano, e o primeiro secretário, Wanderley Cerqueira, ambos do Partido da República. O prefeito cassado, Murilo Domingos, também não atendeu aos telefonemas para comentar a decisão após quase sete anos à frente do cargo.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/71886/visualizar/
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