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Economia
Sexta - 11 de Outubro de 2013 às 13:48

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O Sindicato das Revendedoras de Gás de Mato Grosso (Siregás-MT) aponta que houve uma redução do fornecimento de gás de cozinha no Estado há alguns meses. De acordo com o assessor jurídico, Eduardo Souza, em Cuiabá e Várzea Grande ainda não se percebe, assim como algumas cidades do interior. "A falta ainda não chegou ao consumidor final, em função de um racionamento para que todos possam comprar", disse, ao Só Notícias. "Já no caso das revendedoras, algumas chegam a ficar um ou dois dias sem receber a carga. Se continuar assim é possível que o consumidor do interior possa começar a sentir nos próximos dias", explicou.

O principal problema, segundo Souza, está na logística. Muitos caminhões demoram para retornar com a carga e o estoque na revendedora dura cerca de três dias. "Se o caminhão atrasar um dia, já é suficiente para faltar gás".

No Estado são cerca de 1,1 mil revendedoras, destas 20% estão associadas ao sindicato. Em Sinop, algumas empresas tiveram até 10% de redução no fornecimento. O atendimento em uma delas é de cerca de cinco mil clientes por mês. Muitas segundo o sindicato, tem caminhão próprio para o transporte. As revendedoras que não tem e dependem de frete a situação fica ainda mais complicada. "Não dá para dizer quando isso vai normalizar", completou.

A Associação Brasileira da Revendedoras de Gás LP (Abragás) informou, hoje, que além de Mato Grosso, falta gás de cozinha em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O problema está relacionado a manutenção de uma refinaria em São José dos Campos (SP).

O presidente da entidade, José Luis Rocha disse a Folha de São Paulo, que houve um desencaixe no fornecimento da Petrobras e que as distribuidoras estão recebendo em média, entre 60% e 70% da necessidade.

Ele confirmou o racionamento e declarou que quem comprava cinco botijões, por exemplo, só está levando um.

A Agência Nacional do Petróleo não comentou sobre o abastecimento no Estado.






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