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Policia MT
Sexta - 11 de Outubro de 2013 às 10:35

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O delegado Fábio Cordeiro, da Delegacia de Estelionato da Capital, deverá ouvir a procuradora de Justiça, Eliane Maranhão Ayres, 58 anos, nos próximos dias. Ela foi vítima de um golpe praticado por falsários que utilizaram um equipamento conhecido como “chupa-cabra”, cuja ferramenta consegue enroscar o cartão de saque num caixa de autoatendimento.

O golpe ocorreu, no sábado (5), no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. Uma mulher chegou a ser levada para o Plantão Metropolitano da Capital. Identificada como E.S.S., 36 anos, ela acabou sendo liberada devido a vítima não ter sido localizada.

"Vamos ouvir a vítima que, por ser procuradora de Justiça, pode marcar hora e dia"
 “Vamos mostrar a foto da suspeita para ver se ela reconhece”, informou o delegado. Ele acrescentou que vai ouvir também um que teria se passado por atendente da agência bancária.

A suspeita detida enquanto saia de um hotel em frente a rodoviária de Cuiabá e se preparava para viajar para São Paulo. O possível cúmplice não foi localizado.

Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, a procuradora teve o cartão emperrado noo Banco do Brasil, da Avenida Fernando Corrêa, quando fazia movimentação financeira. Ao perceber que não tinha como retirar o cartão, apareceu um sujeito muito solícito passando o telefone do call center da instituição financeira.

A vítima, então, ligou para o número e conversou com a atendente passando as informações solicitadas. A mulher dizia que “que o cartão estava bloqueado e, em breve, seria enviado um novo cartão”.

A partir daí, o casal de golpistas teria feito saques da conta bancária e também compras nas Casas Bahia. Os funcionários da loja desconfiaram. PMs foram acionados e checaram os cartões e o dinheiro e nada havia de anormal. Eles, no entanto, apreenderam um dos celulares, pois não soube dizer a origem.

Esses celulares foram esquecidos pelos suspeitos no local assim que saíram. Como não tinham provas de que o casal estava aplicando golpe, apenas anotaram os nomes e os liberaram.

Não demorou muito, a vítima começou a receber mensagens em seu celular de compras em seu cartão de crédito. A procuradora, então, acionou a PM que pelas características físicas de quem a abordou na agência bancária, os policiais se lembraram do casal e foram atrás, no hotel, onde estavam hospedados.

Na Delegacia, a suspeita, que não apresentou a carteira de identidade, negou o golpe. Relatou que veio para Cuiabá visitar o amigo conhecido como “Zezito”, que estava fazendo tratamento para dependentes químicos. Ela o visitou no fim de semana e embarcou num voo noturno para a Bahia, passando por São Paulo.






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