Depois de discussão entre a juíza Elizabeth Machado Louro e a promotora de três dos réus, Bernadett da Cruz Rodriguez, foi adiado para fevereiro de 2012 o julgamento da cúpula da milícia Liga da Justiça, agendada para esta terça-feira, no 4º Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro. O clima tenso começou depois que a defesa alegou a ausência do que classificou como "testemunhas importantes" do caso. A segurança do Tribunal teve que ser acionada para acabar com a confusão.
Quatro componentes da quadrilha, que já cumprem pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, deveriam ser julgados por tentativa de homicídio contra Marcelo Eduardo dos Santos Lopes, um cobrador de van que denunciou o grupo em 2005. Eles chegaram a ser levados para o 4º Tribunal do Júri, mas o julgamento não aconteceu.
Os irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães; o filho de Jerominho, Luciano Guinâncio Guimarães; Leandro Paixão Viegas, o Leandrinho Quebra-Ossos, saíram de Campo Grande na manhã de segunda-feira sob forte esquema de segurança. O grupo passou a noite na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu I).
Cinco presos participariam do julgamento. Porém, os advogados de Ricardo Teixeira Cruz, o Batman, conseguiram que o processo fosse desmembrado e ele não seria julgado desta vez. Em março de 2009, Jerominho, Natalino, Luciano, Batman e Quebra-Ossos foram condenados pela 42ª Vara Criminal da Capital pelo crime de formação de quadrilha armada. As penas variam de nove a dez anos de prisão. Outras cinco pessoas foram condenadas com eles.
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