Os bancários da Caixa Econômica Federal (CEF), que inicialmente não aceitaram a contra-proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), retornam hoje ao trabalho e as agências voltam a funcionar normalmente.
Estas decisões foram tomadas em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Bancários do Amazonas, no Centro de Manaus.
Nesta manhã, os funcionários do Basa estão concentrados em frente à agência na Avenida Senador Álvaro Maia, no bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul de Manaus.
Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários do Amazonas (Seeb/AM), Nindberg Barbosa, os bancários do Basa mantiveram a greve por causa de fatores específicos daquele banco.
Por exemplo, o salário de um funcionário recém-contratado no Basa é de R$ 1.170, abaixo do previsto pela Fenaban, que é de R$ 1.250. Este valor não foi reajustado.
Eles também reivindicam a revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS), defasado desde 2004, e a existência de um adicional de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), comum entre as agências privadas, a Caixa e Banco do Brasil. O adicional do PLR é de R$ 2,8 mil ano ano.
No quesito saúde, o Basa paga metade do valor do plano ocupacional, no entanto, este repasse está defasado há cinco anos. Por conta disso, os funcionários pagam um valor acima do previsto. "Marcamos uma reunião nesta quarta-feira (19), em Belém, com a diretoria do Basa. Não há previsão se vai haver um acordo", disse Nindberg.
No Amazonas, o Basa possui cerca de 300 funcionários.
Os bancários do Amazonas encerraram a greve nesta segunda-feira (18), após a contra-proposta apresentada pela Fenaban de reajuste de 9% do salário, além da elevação do piso da categoria para R$ 1,4 mil, entre outras melhorias.
"Tivemos um ganho real, mas não acima do esperado. No entanto, tivemos um bom resultado nas negociações e agora, estamos dando apoio total aos funcionários do Basa", afirmou o presidente da Seeb/AM
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