Presidente da CBF diz que denúncias são antigas e já foram esclarecidas.
Polícia Federal instaura inquérito para investigar Ricardo Teixeira
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por parte do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
A investigação foi aberta a pedido do procurador da República Marcelo Freire, que se baseou em uma representação feita pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro).
Na representação, o partido cita um suposto esquema de pagamento de propina a pessoas ligadas à Federação Internacional de Futebol (Fifa). A propina teria abastecido contas de empresas ligadas a Ricardo Teixeira na década de 90. A movimentação dessas contas foi registrada em reportagens da época e voltou ao noticiário recentemente. As transações motivaram uma ação penal, arquivada em maio deste ano pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, após um pedido de trancamento.
Neste novo pedido, o procurador Marcelo Freire diz que o objeto da investigação agora seria outro: verificar se o suposto esquema persistiu após 1997. A Polícia Federal terá 90 dias para concluir o inquérito.
Teixeira rebate
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, declarou, em nota, que as denúncias são as mesmas de quase 20 anos atrás, e que já foram amplamente esclarecidas por ele no Brasil e no exterior.
Teixeira afirmou que desconhece os termos do pedido do procurador, e se reserva o direito de analisar com os seus advogados a legitimidade do novo pedido de investigação.
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