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Morre trabalhador acidentado
O trabalhador Cristiano da Silva Medeiros, 23 anos, morreu no último sábado por consequência dos ferimentos que sofreu em um acidente de trabalho ocorrido no dia 26 de setembro no complexo industrial do terminal ferroviário da empresa América Latina Logística – ALL, no município de Alto Araguaia. Ele foi imprensado por dois vagões, teve a perna direita amputada e estava internado em um hospital em Goiânia (GO).
O acidente ocorreu às 3 horas, no sistema de carregamento do terminal, onde o funcionário exercia a função de operador de produção há oito meses. Assim que tomou conhecimento do acidente, o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso, por intermédio da procuradora do Trabalho em Rondonópolis Juliana Mendes Martins Rosolen, passou a investigar o fato. Ela instaurou um inquérito para apurar as causas do acidente e a responsabilidade da empresa.
Na sexta-feira, houve a primeira audiência administrativa com representantes da empresa, na Procuradoria do Trabalho Municipal em Rondonópolis. Segundo a procuradora do Trabalho, foi constatado que a empresa América Latina Logística – ALL pratica jornada exaustiva; a empresa havia determinado aos seus empregados a jornada de 12 horas/dia durante quatro dias da semana e nos outros dois dias da semana, a jornada de 8 horas/dia, totalizando 64 horas de jornada de trabalho por semana, sendo que a legislação trabalhista determina que a jornada deva ser de 44 horas/semanal.
Para Juliana Mendes Martins Rosolen, apenas esse tipo de irregularidade por si só já explica a ocorrência do acidente de trabalho. Ela fixou um prazo de cinco dias para que a empresa decida pela assinatura de um termo de ajustamento de conduta; esse prazo se encerrará no próximo na sexta-feira. Caso o empregador não aceite assinar o acordo, o MPT ajuizará uma ação civil pública com pedido de suspensão imediata da atividade da empresa até a regularização completa das condições de trabalho e o pagamento de dano moral coletivo. (Com assessoria)
O acidente ocorreu às 3 horas, no sistema de carregamento do terminal, onde o funcionário exercia a função de operador de produção há oito meses. Assim que tomou conhecimento do acidente, o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso, por intermédio da procuradora do Trabalho em Rondonópolis Juliana Mendes Martins Rosolen, passou a investigar o fato. Ela instaurou um inquérito para apurar as causas do acidente e a responsabilidade da empresa.
Na sexta-feira, houve a primeira audiência administrativa com representantes da empresa, na Procuradoria do Trabalho Municipal em Rondonópolis. Segundo a procuradora do Trabalho, foi constatado que a empresa América Latina Logística – ALL pratica jornada exaustiva; a empresa havia determinado aos seus empregados a jornada de 12 horas/dia durante quatro dias da semana e nos outros dois dias da semana, a jornada de 8 horas/dia, totalizando 64 horas de jornada de trabalho por semana, sendo que a legislação trabalhista determina que a jornada deva ser de 44 horas/semanal.
Para Juliana Mendes Martins Rosolen, apenas esse tipo de irregularidade por si só já explica a ocorrência do acidente de trabalho. Ela fixou um prazo de cinco dias para que a empresa decida pela assinatura de um termo de ajustamento de conduta; esse prazo se encerrará no próximo na sexta-feira. Caso o empregador não aceite assinar o acordo, o MPT ajuizará uma ação civil pública com pedido de suspensão imediata da atividade da empresa até a regularização completa das condições de trabalho e o pagamento de dano moral coletivo. (Com assessoria)
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/72285/visualizar/
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