Polícia vai investigar funcionários após assalto a transportadora
A Polícia Civil de São Paulo informou nesta segunda-feira que investiga a possível participação de funcionários e ex-funcionários no assalto ocorrido ontem na empresa de transporte de valores Protege na Água Branca, zona oeste de São Paulo.
Os assaltantes fugiram com um carro-forte. O valor levado ainda não foi confirmado.
Segundo a Polícia Militar, os suspeitos chegaram à empresa por volta das 18h, acompanhados de um gerente da Protege, que havia sido rendido momentos antes.
O corpo do gerente estava envolvido em explosivos, colocados pelos bandidos para forçar a entrada. O funcionário foi mantido refém, e os vigias da empresa acabaram obrigados a abrir os portões.
Ainda segundo a PM, os vigias foram amarrados pelo bando, e a polícia só foi acionada por volta das 20h. Os bandidos fugiram com um carro forte e trocaram de veículo logo em seguida, segundo um segurança particular que presenciou a movimentação no bairro.
A PM ainda não tinha informações ontem à noite sobre a quantia roubada (nem sobre armas que podem ter sido levadas). Procurada, a Protege não foi encontrada.
SEGURANÇA
No começo do mês, cinco criminosos invadiram uma empresa de segurança particular no Butantã, também na zona oeste, e roubaram um arsenal com revólveres, pistolas e escopetas calibre 12, arma de grande potencial destrutivo, e muita munição.
Parte do material (da empresa International Security Vigilância) foi recuperado pela Polícia Civil em uma casa.
O roubo das armas foi um dos maiores registrados neste ano no Estado. Para a inteligência da Polícia Civil, as armas seriam alugadas para outras quadrilhas.
Três pessoas que foram presas são investigadas sob suspeita de esconder as armas para membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
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