A Polícia Civil abriu inquérito nesta segunda-feira (17) para investigar a queda dos dois jovens que estavam em uma roda-gigante de um parque de diversões, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. O acidente aconteceu no sábado (15) quando uma peça do brinquedo quebrou, soltando a cabine em que as vítimas estavam há mais de 5 metros de altura.
O parque não possui alvará de funcionamento dado pela prefeitura do município e nem laudo assinado por um engenheiro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) de Mato Grosso.”Não houve [laudo] e, segundo me disseram, também não há alvará de funcionamento. Então ele está irregular”, afirmou Tarciso Bassam, presidente do Crea.
Ele explicou ainda a importância da vistoria nos parques. “Todo parque de diversão ou coisas de utilização pública exigem a responsabilidade técnica de um profissional da área. Principalmente esses parques, devido à utilização intensa, eles normalmente tem fadiga ”, finalizou.
De acordo com o secretário de Infraestrutura de Várzea Grande, Luiz Carlos Sampaio, nenhum pedido de autorização de funcionamento foi feito para a prefeitura. O secretário completou dizendo o porquê da dificuldade de fiscalizar esses parques. “Em apenas 24 horas eles montam tudo. Eles só visam lucros e não preservam a segurança da população”, pontuou.
Estado de saúde
Fabrício Ferreira de Oliveira, de 21 anos, e Ariel Adão Costa Bonfanim, de 16 anos, passaram por cirurgia neste domingo (16). O procedimento cirúrgico de ambos foi na cabeça. De acordo com Glen Arruda, diretor clínico do Pronto-Socorro de Várzea Grande, foi aberto um procedimento para apurar uma possível morte cerebral de Ariel. “Foi aberto o protocolo, ou seja, esse paciente pode estar evoluindo para morte cerebral. O outro continua em estado gravíssimo e no momento ambos estão internados na Unidade de Terapia Intensiva”, explicou
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