"Nosso protesto é para mostrar que o Dia do Professor é todos os dias e que vamos lutar por um plano de cargos, salários e carreiras digno que contemple a categoria", disse o presidente do sindicato dos professores da rede estadual de ensino, Anízio Melo.
No evento, os professores do estado também contaram com apoio de professores da rede municipal de Fortaleza e movimentos sindicais.
Os professores exigem repercussão do aumento aprovado para profissionais com ensino médio, que tiveram elevação de R$ 810 para R$ 1.188. O aumento foi aprovado para que o Governo do Estado deixasse de descumprir a Lei Nacional do Piso, que exige que professores tenham um salário mínimo de R$ 1.180 em todo o Brasil.
Os professores reclamam que o aumento proporcional não foi repassado aos demais servidores com curso superior ou pós-graduação, conforme exige a lei. A secretária de Educação do Estado, Izolda Cela, argumenta que o reajuste reivindicado pelos sindilistas está acima do que o Estado pode financiar.
A greve foi suspensa em 7 de outubro para retornar às negociações com Governo, diz o sindicato. Para o presidente Anízio Melo, houve avanço nas negoiações após a suspensão com a criação de uma comissão que vai acompanhar as negociações entre sindicato e Estado. A comissão é formada por membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público do Ceará, e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Comentários