Líder supremo do Irã diz que acusação dos EUA é "insignificante"
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse no sábado que as acusações dos Estados Unidos de que dois iranianos teriam planejado assassinar o embaixador saudita em Washington eram "insignificantes", informou a TV estatal.
"Uma acusação insignificante e sem sentido foi feita contra alguns iranianos nos Estados Unidos e transformada em desculpa para retratar a República Islâmica como simpatizante do terrorismo", afirmou Khamenei a uma multidão na província de Kermanshah.
"Não funcionou, não funcionou", disse.
Khamenei, que está realizando uma viagem de nove dias pela província, disse que o Ocidente havia feito acusações infundadas repetidas vezes contra o Irã.
"Eles elaboram tais conspirações regularmente (...) em vão", afirmou.
"Eles dizem que queremos isolar o Irã, mas são eles que se isolaram."
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, também disse que as alegações dos EUA eram "falsas e infundadas", segundo a emissora iraniana Press TV.
"É um show de comédia fabricado pelos Estados Unidos", afirmou. A relação entre o Irã e a Arábia Saudita era baseada no "respeito mútuo" e não poderia ser prejudicada pela "fabricação de tais alegações sem fundamento".
Autoridades norte-americanas disseram ter interceptado um plano para explodir as embaixadas de Israel e da Arábia Saudita em Washington e para assassinar o embaixador saudita.
Os supostos conspiradores foram identificados como Manssor Arbabsiar e Gholam Shakuri -- os dois de origem iraniana -- em uma queixa criminal apresentada ao tribunal federal na cidade de Nova York.
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