Segundo o delegado Divanilson Cavalcanti, Rafael é apontado pela Polícia Civil como o maior distribuidor de drogas sintéticas de Manaus.
Ele foi preso por volta de 20h, na esquina das avenidas Pedro Teixeira com Dom Pedro, no bairro Dom Pedro I, zona centro-oeste da capital, no momento que entregava uma quantidade de ecstasy a um comprador, que acabou detido pela polícia, mas foi solto porque colaborou com as investigações.
"O restante dos comprimidos seriam vendidos em uma boate na zona oeste de cidade", afirmou. O delegado afirmou que Rafael vinha sendo investigado havia três meses, após denúncias anônimas sobre a venda de drogas sintéticas, principalmente ecstasy e LSD, em boates e raves da capital. O estudante de veterinária aparecia no topo da lista de investigados.
Cada comprimido de ecstasy era vendido a R$ 50, mesmo preço da pedra de cloridato de cocaína.
"Essa droga veio das regiões Sul e Sudeste do país. Ele não contou como funciona o esquema, mas estamos trabalhando nisso", afirmou Divanilson.
Na delegacia, Rafael não quis dar declarações. De acordo com Divanilson, esta foi a primeira vez que ele foi preso pela polícia. "Quando foi preso, o Rafael fez muitas ligações para "amigos" advogados e pessoas influentes. Ele pode conseguir liberdade por ser réu primário, mas isso vai demorar, porque as provas que temos contra ele são contundentes", acrescentou o delegado.
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