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Cidades/Geral
Sábado - 15 de Outubro de 2011 às 10:12
Por: DAFNE SPOLTI

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Arilson informou que questões sobre segurança avançaram, mas emperra situação de bancos públicos; assembleia acontece na
Arilson informou que questões sobre segurança avançaram, mas emperra situação de bancos públicos; assembleia acontece na
Os bancários devem voltar ao trabalho nesta terça-feira. Durante as negociações entre a categoria e a Federação Nacional dos Bancos foram apresentadas propostas que o Comando Nacional de Greve irá sustentar. Apenas com os bancos públicos não houve acordo. Ontem, às 21h35 do horário de Brasília, as negociações com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia ainda nem tinham começado e, possivelmente seria realizada madrugada adentro. De qualquer forma, na segunda-feira serão realizadas, ao final do dia, assembleias em todo o país para que os trabalhadores definam se voltam ou não ao trabalho. Até a data os bancos públicos também devem apresentar propostas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro de Mato Grosso (SEEB), Arilson da Silva, a Fenaban ofereceu 9% de reajuste; aumento do piso salarial de R$ 1.250 para R$ 1.400, e a valorização da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que passa a ser 90% do salário do trabalhador, somada a uma parcela fixa de R$ 1.400, mais 2% do lucro líquido do banco, podendo chegar a R$ 2.800.

O presidente disse que também houve avanços na área de segurança, o que é positivo, já que isso nunca aconteceu anteriormente. Para ele, porém, este é um ponto que deve continuar nas discussões e reivindicações da categoria, assim como as contratações, em que, neste momento, não houve avanço algum.

Até hoje os bancários estão paralisados há 19 dias que serão compensados com expediente extra, mas não aos finais de semana. Além disso, se até o dia 15 de novembro não forem repostos todos os dias, a “dívida” do período não trabalhado será perdoada. Em relação a isso ficou estabelecido que não haverá descontos em folha de pagamento.

Segundo Arilson, os bancos públicos aguardavam que as propostas gerais dos bancos fossem apresentadas pela Fenaban para poderem negociar individualmente. Ele disse, entre outras coisas, que essas empresas se diferenciam dos privados porque, entre outras questões, trata-se de trabalhos com cargos ocupados por concurso público; que os bancos têm piso salarial superior aos privados.

Para Arilson, ainda é preciso continuar a luta pelas melhorias trabalhistas. Mas ele disse também que neste momento é preciso reconhecer que houve avanços. O sindicalista lembrou ainda que “foi importante contar com o apoio da sociedade” para o processo de greve e que as conquistas são “resultado da resistência dos trabalhadores”.

A primeira etapa de negociações entre o Comando Nacional de Greve - que engloba mais de 30 entidades de trabalhadores - e a Fenaban começou quinta-feira em São Paulo e terminou por volta das 21h de ontem. Continua, porém, com os bancos públicos.

De acordo com Arilson, está havendo esforço para que haja proposta para os trabalhadores de bancos públicos. Ele não descartou a possibilidade de alguns bancários continuarem paralisados e enfatizou também que, mesmo com orientação do Comando Nacional a decisão final será tirada das assembleias gerais do país.




Fonte: Do DC

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