Comandante teria tentado impedir briga de soldado com a esposa e acabou baleado
Soldado mata comandante da Polícia Militar à queima roupa em Cassilândia
O soldado da Polícia Militar de Cassilândia (MS), Adriano Paulo da Silva, 34 anos, é suspeito de matar à queima roupa o tenente Mário José Eufrásio da Silva, 49 anos, lotado também no batalhão da PM de Cassilândia. O crime aconteceu na madrugada de hoje (15).
O site Cassilândia News recebeu a informação preliminar de que os soldados Carapia e Bettiol e o cabo Caleghari foram acionados pelo 190 para atenderem uma ocorrência de violência doméstica. Ao chegarem ao local, notaram que tratava-se de uma briga entre o soldado Paulão e sua esposa.
Os policiais conseguiram levar a esposa de Paulão para o batalhão, com a finalidade de protegê-la, e ficaram na residência conversando e tentando acalmar o policial. O cabo Caleghari, inclusive, ficou segurando o filho do casal no colo.
O tenente Eufrásio, superior hierárquico, foi chamado pelos policiais para acalmar Paulão. Eufrásio, que estava de férias, chegou desarmado ao local.
Segundo informações recebidas pelo site Cassilândia News, após uma breve conversa dentro da casa, Paulão pegou a arma e deu um tiro em direção a Eufrásio. O tenente desviou e não foi atingido. Em seguida, Eufrásio conseguiu fugir para os fundos da casa. Paulão ameaçou os três policiais e disse que se reagissem ele atiraria. Após ameaçar, Paulão também foi para trás da residência, onde encontrou o tenente e deu três tiros à queima roupa: dois no abdomen e um na cabeça.
Uma das hipóteses é que o tenente tenha ido para os fundos da residência, para poder entrar na casa e surpreender o policial e desarmá-lo. No total, foram deflagradas 6 cápsulas da arma de Paulão, que pertence à Polícia Militiar.
Os policiais militares tentaram parar Paulão, dando dois tiros em direção à perna dele, porém nenhum o atingiu. Depois de atirar no tenente, eles conseguiram agarrar, desarmar e prender Paulão em flagrante.
Eufrásio chegou sem vida na Santa Casa. O corpo está no hospital e a Perícia Científica de Paranaíba (MS) e o médico legista Dairson de Castro estão fazendo o laudo necroscópico.
Paulão se negou a realizar o teste do bafômetro, porém, segundo policiais, ele aparentava ter ingerido bebida alcóolica.
O policial preso será encaminhado para Campo Grande (MS), onde responderará por crime perante a Justiça Militar.
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