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Erosão se estende por pelo menos nove quilômetros da parte varzea-grandense do curso d’água, desde a ponte Sérgio Mota
Margem direita consumida
Pedro Alves/DC
Constatação foi feita pela Defesa Civil de Cuiabá em conjunto com UFMT e bombeiros nesta semana para produção de levanta
Erosões estão consumindo a margem direita do rio Cuiabá, num trecho de aproximadamente nove quilômetros, compreendido entre a ponte Sérgio Motta e a comunidade ribeirinha do Engordador, em Várzea Grande. A constatação foi feita na última terça-feira, durante uma fiscalização feita por equipes da Defesa Civil municipal, técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Corpo de Bombeiros.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Várzea Grande, Juliano Lemos, o levantamento vai compor a carta geotécnica da cidade.
“Iremos levantar todas as áreas de proteção permanente, córregos, nascentes, áreas de riscos, a maneira de uso e ocupação do solo, entre outras informações que servirão de subsídios para o plano diretor do município”, informou.
Conforme Lemos, durante a vistoria, constatou-se que boa parte da vegetação ao longo do trecho foi retirada. “Por diversos fatores. Tem uma estrada vicinal que está a menos de 10 metros das margens, quando o ideal seria a 100 metros, a pesca predatória, o lixo que é jogado nas proximidades e as dragas, que pela característica do solo percebe-se que boa parte da areia está sendo retirada da encosta do rio”, afirmou.
A situação mais critica encontra-se na região do Carrapicho, em Várzea Grande, onde estão localizados clubes e chácaras. Lá, a comunidade, responsáveis por pesqueiros, pescadores e donos de clubes fazem a remoção da mata para abertura de canais de acesso ao leito e, com isso destroem a vegetação. Em contraste, a equipe observou que a margem pertencente à Capital está bem preservada.
Uma das medidas apontadas para a proteção ambiental é a extinção da via pública paralela ao rio. Além disso, uma das intenções é traçar estratégias de reflorestamento da área degradada. “O processo de erosão da margem do rio em Várzea Grande está avançado e é preciso fazer a recuperação da margem”, disse.
Também foi constatada a existência de cinco casas construídas à beira do rio. “Vamos disponibilizar uma equipe para fazer cadastramento e o monitoramento destas famílias que se concentram na área de risco e fazer a remoção. Após a desocupação faremos a demolição dos imóveis”, disse Lemos, por meio da assessoria de imprensa do município.
A expectativa, conforme Lemos, é que a carta geotécnica de toda a cidade fique pronta em três meses. Porém, como ação emergencial, a fiscalização, que deverá incluir outros órgãos, inclusive nas esferas estaduais e federais, deverá ser intensificada. “As medidas cabíveis deverão ser tomadas por cada órgão de acordo com sua atribuição”, observou.
Vale lembrar que há uma semana, com recursos da ordem de R$ 1,3 milhão, o governo do Estado e os municípios que compõem o denominado Vale do Rio Cuiabá, incluindo Várzea Grande, assinaram termo de cooperação técnica prevendo a elaboração de planos que visam direcionar, planejar e organizar o crescimento de uma cidade.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Várzea Grande, Juliano Lemos, o levantamento vai compor a carta geotécnica da cidade.
“Iremos levantar todas as áreas de proteção permanente, córregos, nascentes, áreas de riscos, a maneira de uso e ocupação do solo, entre outras informações que servirão de subsídios para o plano diretor do município”, informou.
Conforme Lemos, durante a vistoria, constatou-se que boa parte da vegetação ao longo do trecho foi retirada. “Por diversos fatores. Tem uma estrada vicinal que está a menos de 10 metros das margens, quando o ideal seria a 100 metros, a pesca predatória, o lixo que é jogado nas proximidades e as dragas, que pela característica do solo percebe-se que boa parte da areia está sendo retirada da encosta do rio”, afirmou.
A situação mais critica encontra-se na região do Carrapicho, em Várzea Grande, onde estão localizados clubes e chácaras. Lá, a comunidade, responsáveis por pesqueiros, pescadores e donos de clubes fazem a remoção da mata para abertura de canais de acesso ao leito e, com isso destroem a vegetação. Em contraste, a equipe observou que a margem pertencente à Capital está bem preservada.
Uma das medidas apontadas para a proteção ambiental é a extinção da via pública paralela ao rio. Além disso, uma das intenções é traçar estratégias de reflorestamento da área degradada. “O processo de erosão da margem do rio em Várzea Grande está avançado e é preciso fazer a recuperação da margem”, disse.
Também foi constatada a existência de cinco casas construídas à beira do rio. “Vamos disponibilizar uma equipe para fazer cadastramento e o monitoramento destas famílias que se concentram na área de risco e fazer a remoção. Após a desocupação faremos a demolição dos imóveis”, disse Lemos, por meio da assessoria de imprensa do município.
A expectativa, conforme Lemos, é que a carta geotécnica de toda a cidade fique pronta em três meses. Porém, como ação emergencial, a fiscalização, que deverá incluir outros órgãos, inclusive nas esferas estaduais e federais, deverá ser intensificada. “As medidas cabíveis deverão ser tomadas por cada órgão de acordo com sua atribuição”, observou.
Vale lembrar que há uma semana, com recursos da ordem de R$ 1,3 milhão, o governo do Estado e os municípios que compõem o denominado Vale do Rio Cuiabá, incluindo Várzea Grande, assinaram termo de cooperação técnica prevendo a elaboração de planos que visam direcionar, planejar e organizar o crescimento de uma cidade.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/72609/visualizar/
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